domingo, 3 de julho de 2011

Civilizações extraterrestres serão descobertas num prazo de 20 anos?

Lendo a notícia publicada em 27/06/2011, na seção Estadão/Ciências,  sobre a humanidade terrena encontrar civilizações alienígenas nas próximas duas décadas (ver link e cópia abaixo), lembrei de Nicolau Copérnico (1473-1543), polonês de Torun, que foi o astrônomo e matemático que desenvolveu a teoria do heliocentrismo, que contrariava a teoria do geocentrismo defendida pela Igreja e que só não foi condenado por heresia (podendo ser condenado a morte em fogueira) por não ter publicado a sua tese.
Hoje felizmente a Igreja perdeu seu status de controlar as informações, do que deve ser publicado ou não. E cada vez mais respeita-se a liberdade de imprensa, oportunizando a cada um acreditar naquilo que a razão lhe permite compreender, como também confrontar uma ideia com outras e com outros interessados.
Lembrei também do Auto de Fé de Barcelona, que ocorreu em 1861, em que o bispo da cidade espanhola ordena a queima de livros espíritas encomendados pelo livreiro Lachâtre ao Sr. Rivail, entre os quais vários exemplares de "O Livro dos Espíritos", que naquela época já falava de habitantes extraterrenos.
Sobre essa questão de civilizações extraterrestres, destacamos uma nota explicativa à pergunta nº 188 em que Allan Kardec pergunta aos espíritos: Os Espíritos puros habitam mundos especiais ou estão no espaço universal sem estarem mais ligados a um mundo que a outro? e respondem:
- Os Espíritos puros habitam certos mundos, mas não estão confinados neles como os homens sobre a Terra; eles podem, melhor que os outros, estar por toda parte.
Aí em nota explicativa, Kardec diz:
"Segundo os Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é um daqueles onde os Espíritos são os menos avançados, física e moralmente. Marte seria ainda inferior e Júpiter, o mais superior em relação a todos..." a nota continua ainda com informações sobre o Sol e outros planetas do nosso sistema.
Vejam que essas e muitas outras informações foram publicadas originariamente em 1857 e lentamente a ciência vai confirmando o contido nessa obra magnífica. O que temos que compreender é que existem planos distintos, o material e o imaterial, com faixas vibratórias distintas, exigindo processos de demonstração ainda não assimilados completamente  pela ciência positivista.
Temos dificuldades para compreender e comprovar esses planos distintos aqui no nosso próprio planeta, devido aos meios ainda precários que nossos centros científicos mais adiantados dispõem, quanto mais comprovarmos a vida inteligente em outros orbes, tanto do nosso sistema planetário, quanto de distintos sistemas espalhados por todo o Universo, ou Multiversos (leia também: Universos Paralelos, a teoria do Dr. Michio Kaku).
Notícias como essa muitas vezes passam despercebidas pelas pessoas, mas refletindo, verificamos que muitos cientistas ao redor do nosso planeta dedicam grande parte do seu tempo a investigarem a certeza da vida inteligente fora desse pontinho minúsculo da Via Láctea denominado Terra. Falta "apenas" descobrir em que faixa vibratória encontram-se essas civilizações alienígenas.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldosaoromao@gmail.com

Cientistas russos esperam encontrar vida alienígena até 2031
MOSCOU (Reuters Life!) - Cientistas russos esperam que a humanidade se depare com civilizações alienígenas nas próximas duas décadas, disse um importante astrônomo russo na segunda-feira.
"A gênese de vida é tão inevitável como a formação de átomos... A vida existe em outros planetas e vamos encontrá-la dentro de 20 anos", disse Andrei Finkelstein, diretor do Instituto de Astronomia Aplicada da Academia Russa de Ciências, segundo a agência de notícias Interfax.
Falando num fórum internacional sobre a busca de vida extraterrestre, Finkelstein disse que 10 por cento dos planetas conhecidos orbitando ao redor de estrelas parecem a Terra.
Se for encontrada água, então também pode ser encontrada a vida, disse ele, acrescentando que muito provavelmente os alienígenas serão parecidos com os humanos, com dois braços, duas pernas e uma cabeça.
"Eles podem ter uma cor de pele diferente, mas mesmo isso nós temos", disse ele.
O instituto de Finkelstein é responsável por um programa lançado nos anos 1960, no auge da corrida espacial da Guerra Fria, para observar e emitir sinais de rádio ao espaço.
"O tempo inteiro ficamos buscando por civilizações extraterrestres; basicamente esperamos por mensagens do espaço e não o outro lado", disse ele.
(Por Alissa de Carbonnel)

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