segunda-feira, 22 de junho de 2015

Palestra: Penas Eternas ou Penas Duráveis - Dia 04/07/2015 - 19:30hs Local: Centro Espírita Discípulos de Jesus


Dia 04/07/2015 - 19:30hs
Local: Centro Espírita Discípulos de Jesus
Rua Maracaju, 244 - Centro
Campo Grande - MS
Telefone: (67) 3321-9554
Sandra Borba Pereira é Professora Doutora em Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Presta sua colaboração ao Quadro de Voluntários da Federação Espírita Brasileira, em cursos de formação, sobretudo, na área da evangelização espírita infanto-juvenil. Pela Federação Espírita do Paraná, lançou três livros: Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho, em 2009; Saberes necessários à Evangelização Infanto-Juvenil (esse em coautoria com Cláudia Farache) e Cotidiano em reflexões espíritas, em 2014. Articulista, expositora e evangelizadora espírita, é atualmente diretora do Departamento de Infância e Juventude da Federação Espírita do Rio Grande do Norte e assessora da área de Evangelização Infantil da Região Nordeste, junto à Federação Espírita Brasileira.

Encontro Estadual de Evangelizadores e Monitores da Área de Estudos - dias 4 e 5 de julho de 2015 - no Centro Espírita Caminheiros de Jesus, Chácara Estrela do Sul - Campo Grande-MS

A Federação Espírita de Mato Grosso do Sul -  FEMS, realizará nos dias 4 e 5 de julho de 2015,  o Encontro Estadual de Evangelizadores e Monitores da Área de Estudos.
O evento, que será desenvolvido por Sandra Borba Pereira e Miriam Dusi em forma de seminário, acontecerá no Centro Espírita Caminheiros  de Jesus, Chácara Estrela do Sul, com início no sábado às 8h30 e término no domingo às 11h30.

Contamos com a presença de todos para que, juntos, possamos aprimorar e fortalecer a tarefa de evangelização espírita de crianças, jovens e adultos em nosso Estado.
As vagas são limitadas e a inscrição terá um custo de R$ 20,00. A ficha de inscrição poderá ser solicitada via e-mail: fems@fems.org.br

Sandra Borba Pereira é Professora Doutora em Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Presta sua colaboração ao Quadro de Voluntários da Federação Espírita Brasileira, em cursos de formação, sobretudo, na área da evangelização espírita infanto-juvenil. Pela Federação Espírita do Paraná, lançou três livros: Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho, em 2009; Saberes necessários à Evangelização Infanto-Juvenil (esse em coautoria com Cláudia Farache) e Cotidiano em reflexões espíritas, em 2014. Articulista, expositora e evangelizadora espírita, é atualmente diretora do Departamento de Infância e Juventude da Federação Espírita do Rio Grande do Norte e assessora da área de Evangelização Infantil da Região Nordeste, junto à Federação Espírita Brasileira.

Miriam Dusi atua junto à evangelização de crianças e jovens e entende o livro espírita como precioso tesouro para esclarecer os corações e as mentes infantojuvenis. É psicóloga com especialização em psicopedagogia e mestrado na área de desenvolvimento humano. Autora da obra: A Grande Viagem, publicada pela Edicei Editora, e coordenadora de Sublime Sementeira: a evangelização infantojuvenil, publicada pela FEB Editora.

sábado, 20 de junho de 2015

Como manter o Espiritismo

"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." 
Bezerra de Menezes, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Essa mensagem não é recente, mas é sempre atual e leva-nos a reflexões importantes. Abaixo a mensagem completa recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20 de abril de 1963, em Uberaba, MG, transcrita na revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira, de dezembro de 1975 e republicada na Reformador de agosto de 2011, sob o título Unificação.

Unificação
O serviço da unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma. Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender, e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.
Nós que nos empenhamos carinhosamente a todos os tipos de realização respeitável que os nossos princípios nos oferecem, não podemos esquecer o trabalho do raciocínio claro para que a vida se nos povoe de estradas menos sombrias.
Comparemos a nossa Doutrina Redentora a uma cidade metropolitana, com todas as exigências de conforto e progresso, paz e ordem. Indispensável a diligência no pão e no vestuário, na moradia e na defesa de todos; entretanto,
não se pode olvidar o problema da luz. A luz foi sempre uma preocupação do homem, desde a hora da furna primeira. Antes de tudo, o fogo obtido por atrito, a lareira doméstica, a tocha, os lumes vinculados às resinas, a candeia e, nos tempos modernos, a força elétrica transformada em clarão.
A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia
que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.
Nenhuma hostilidade recíproca, nenhum desapreço a quem quer que seja. Acontece, porém, que temos necessidade de preservar os fundamentos espíritas, honrá-los e sublimá-los, senão acabaremos estranhos uns aos outros, ou então cadaverizados em arregimentações que nos mutilarão os melhores anseios, convertendo-nos o movimento e libertação numa seita estanque, encarcerada em novas interpretações e teologias, que nos acomodariam nas conveniências do plano inferior e nos afastariam da Verdade.
Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
Libertação da palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós, apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não
prender a interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derrama
do verbo cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas. Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.
Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar. Falamos em provações e sofrimentos, mas não dispomos de outros veículos para assegurar a vitória da verdade e do amor sobre a Terra. Ninguém edifica sem amor, ninguém ama sem lágrimas.
Somente aqui, na vida espiritual, vim aprender que a cruz de Cristo era uma estaca que Ele, o Mestre, fincava no chão para levantar o mundo novo. E para dizer-nos em todos os tempos que nada se faz de útil e bom sem sacrifíciosmorreu nela. Espezinhado, batido, enterrou-a no solo, revelando-nos que esse é o nosso caminho – o caminho de quem constrói para Cima, de quem mira os continentes do Alto.
É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
Respeito a todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e instrução do povo, em todas as direções, sobre as Verdades do espírito, imutáveis, eternas.
Nada que lembre castas, discriminações, evidências individuais injustificáveis, privilégios, imunidades, prioridades.
Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.
Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais esclarecido a luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mestre Divino.
Sigamos para a frente, buscando a inspiração do Senhor.
BEZERRA
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20-4-1963, em Uberaba, MG, transcrita de Reformador de dezembro de 1975, p. 275.)