domingo, 27 de março de 2011

A Espiritualidade está no ar


Sem dúvida, o que está lotando as salas e levando milhões de pessoas ao cinema é, antes de tudo, a mensagem cristã que a Doutrina Espírita profere.  Acreditar na vida após a vida não é prerrogativa dos espíritas. Essa crença atávica percorre a história humana desde os seus primórdios. Estudiosos dos nossos ancestrais atribuem o surgimento da cultura no instante em que as primeiras espécimes de Homem Sapiens, há 200 mil anos, passaram a enterrar seus mortos e adornar seus túmulos. Então, culturalmente, muito antes das religiões e escolas filosóficas, nossa espécie crê na sobrevivência de algo que transcende a morte.
A mensagem cristã atribuída a Jesus e trazida pelos Evangelhos há mais de 2000 anos não é outra coisa senão a proclamação da sobrevivência da vida após a morte. Se pudéssemos resumir a missão do Messias junto aos homens da Terra, poderíamos sintetizá-la na mensagem em que afirma que o reino de Deus não é deste mundo. Se não é deste mundo é de outro, daquele mundo que quis exemplificar com sua partida e seu retorno aos apóstolos. A mensagem cristã não é de morte é de vida, vida após a vida; vida transcendente, além da física, da realidade comprovável pela ciência e pelos cientistas.
A mensagem espírita segue par-e- passo a mensagem cristã. Professa a existência da vida antes e após esta vida, ou seja, viemos desse outro mundo a que Jesus se refere e para ele retornaremos. Então, o que traz de novo a mensagem espírita codificada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), cujo cognome Alan Kardec popularizou suas obras a respeito do tema? Dileto discípulo de Pestalozzi, o professor Rivail não era um paranormal, ou, o que conhecemos hoje como médium. Não era dotado de nenhum distúrbio mental, era, sim, um estudioso, um pesquisador. Fez o que muitos poderiam ter feito, mas não fizeram. Ao deparar-se com fenômenos considerados paranormais naquela distante Paris de meados do século XIX, decidiu examina-los, pesquisa-los com sua mente lúcida e não dogmática. Deparando-se com a possibilidade do intercâmbio de mensagens entre seres comuns pertencentes aos dois mundos, o de cá e o de lá, com seriedade, passou a travar um diálogo filosófico com aqueles que se denominavam Espíritos. Deduzindo a seriedade que aqueles diálogos traduziam, extraiu um corpo de doutrina que publicou em suas obras, sempre com o concurso dos intérpretes (médiuns) que lhe traduziam a mensagem da codificação espírita. Por já haver publicado diversas obras pedagógicas, entre os anos de 1828 a 1849, o professor Rivail decidiu adotar um pseudônimo e apresentou-se ao mundo, desde então, como Allan Kardec. Criou o neologismo “espiritismo” para diferenciar suas concepções da concepção sobre espiritualismo – crença na existência da vida espiritual, a qual toda religião professa. Publicou, em Paris de uma Europa efervescente suas cinco obras que expressam os postulados espíritas: O Livro dos Espíritos, 1857, O Livro dos Médiuns, 1861, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 1864, O Céu e o Inferno, 1865, e, um ano antes de seu desenlace, sua última obra, A Gênese, 1868. Criou uma sociedade de pesquisa – a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, criou e editou uma revista mensal – a Revista Espírita (1858 a 1869), onde tratava da abordagem da paranormalidade, sob a ótica da normalidade da existência da realidade do mundo do lado de lá apregoado pelos princípios cristãos e exemplificados por Jesus. De novo, verdadeiramente novo, a codificação espírita trouxe a relevância de dois temas já abordados por filósofos e religiões, ao longo da história: a possibilidade da comunicação e intercâmbio entre essas instâncias de mundos e a tese da reencarnação. Allan Kardec (o professor Hippolyte) não queria, nem imaginava, incentivar seguidores, portanto, não queria criar o kardecismo. Como todo pesquisador, intentava contribuir com um tijolo apenas para o esclarecimento filosófico-religioso da grande inquietação humana e que habita em todas as criaturas e fundamenta todas as religiões e escolas filosóficas: quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
Pois bem, Nosso Lar trazido ao mundo literário pelo lápis do serão noturno de Chico Xavier há mais de 60 anos é uma história, uma reportagem de um de nós do lado de lá. André Luiz, o mensageiro-repórter, não é santo nem demônio e relata sua vida após a vida por intermédio da “paranormalidade” de Chico. Sua mensagem é de esperança, de consolo, de lógica. À cada um segundo a sua obra, já nos dissera Jesus, o crucificado. Em Nosso Lar é o que constatamos na história do próprio André e nas dos outros personagens, colhidos aqui e ali, do livro, pela produção do filme que já é campeão de bilheteria de filmes nacionais. Escreveu Kardec, em uma de suas obras (O Céu e o Inferno): "A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."
Pois bem, o que se assiste em Nosso Lar é exatamente isso; a descrição de situações que ocorrem do lado de lá. Talvez a visão de nos vermos tão iguais, tão humanos tanto lá como cá, nos traga a curiosidade pelo tema e nos venha levando ao cinema, independente da religião que professemos, porque se há uma verdade é a de que, tal como André, um dia partiremos e nessa partida só teremos duas alternativas, o nada, ou a continuidade de tudo. Só por isso, mesmo com ceticismo, vale a pena conhecer essa reportagem de além-túmulo.
A autora, Maria Ângela Coelho Mirault é Doutora e Mestre em Comunicação e Semiótica, http://mamirault.blogspot.com

quarta-feira, 16 de março de 2011

Curso de Esperanto em Campo Grande-MS

Nova turma do Curso de Esperanto com a Profa. Maria Garcia, terá início no dia 22 de março de 2011. O horário das aulas será das 17 às 19 horas.
Local: Sede da Federação Espírita de MS
Av. Calógeras, 2209 – Centro
Fones: (67) 3324-8322 ou 3324-3757
Inscrição gratuita no local
sobre Esperanto leia:
Afinal: para que serve o esperanto?
e
China rumo ao Esperanto

Carlos Campetti apresenta a Palestra "Educação Espírita no Contexto da Sociedade Atual", em Campo Grande-MS, dia 18/03/2011 - 19:30hs

domingo, 13 de março de 2011

Jesus não era um agênere

Roustaing e seus discípulos se apoderaram de resultados de pesquisas inglesas e alemães, assim como das palavras atribuídas ao apóstolo Paulo em Hebreus 7:3, para ajustá-los à “hipótese espiritualista” do Jesus fluídico.[1]
Propagavam a inverdade de que os resultados de tais pesquisas teriam causado a Kardec “fundas decepções se vivera bastante para ver provado por R. Wallace, Hare, Varley, Crookes, Webert, Zöllner, etc., que um Espírito, sem ser um agênere, pode tomar um corpo fluídico, concretizado, tangível, e no qual se observam a circulação do sangue e todas as aparências da vida”.[2]
Em absoluta desfaçatez, diziam que Kardec e “seus adeptos” alimentavam “um santo horror” às manifestações físicas, e que o mestre “pretendia que o corpo de um Espírito não podia ser senão uma aparência fluídica e que a nossa mão nenhuma resistência experimentaria tocando a aparição”.[3]
Não leram, decerto, o item 125 de O Livro dos Médiuns, no qual Kardec afirmou que o fenômeno dos agêneres “é uma variedade de aparições tangíveis”. (Grifo meu.) Logo, pode ser tocada. No seu artigo “Os Agêneres”, publicado na Revista Espírita de fevereiro de 1859, o mestre explicou com clareza meridiana:

Se um Espírito tem o poder de tornar visível e palpável uma parte qualquer de seu corpo etéreo, não há razão para que não o possa fazer com os outros órgãos. [...] Se, para certos Espíritos, é limitada a duração da aparência corporal, podemos dizer que, em princípio, ela é variável, podendo persistir mais ou menos tempo; pode produzir-se a qualquer tempo e a toda hora. Um Espírito cujo corpo fosse assim visível e palpável teria, para nós, toda a aparência de um ser humano; poderia conversar conosco e sentar-se em nosso lar qual se fora uma pessoa qualquer, pois o tomaríamos como um de nossos semelhantes. [...] Como, para nos entendermos, precisamos dar um nome para cada coisa, a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas os chama agêneres, assim indicando que sua origem não é o resultado de uma geração.

Ante o exposto, o que Roustaing teria querido dizer ao afirmar “que um Espírito, sem ser um agênere, pode tomar um corpo fluídico”? Em quê, afinal de contas, a teoria basilar da sua revelação difere da dos agêneres? Na duração? Mas o Codificador afirmou que, “em princípio”, a duração do fenômeno pode persistir “mais ou menos tempo”. Em sua crítica a esta tese do corpo fluídico tangível de Jesus, Kardec afiançou ainda: “Sem dúvida nada há nisso de materialmente impossível para quem quer que conheça as propriedades do invólucro perispiritual”.[4]
Demais, em relação a esta nuança exclusivamente fenomênica, bem como no que se refere unicamente à interpretação das máximas morais do Cristo, é que Kardec disse, no princípio de seu artigo (de junho de 1866), não estar a obra de Roustaing, “em nenhum ponto, em contradição com a doutrina ensinada em O Livro dos Espíritos e em O Livro dos Médiuns”. Importa-me ressaltá-lo, porque estas palavras foram e são mais de uma vez deturpadas pela propaganda rustenista, que lhes atribui uma extensão que não possuem. Kardec foi bem explícito:

Dissemos que o livro do Sr. Roustaing não se afasta dos princípios de O Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns. Nossas observações assentam sobre a aplicação desses mesmos princípios à interpretação de certos fatos. É assim, por exemplo, que ele dá ao Cristo, em vez de um corpo carnal, um corpo fluídico. (Grifos meus.)

Apenas quanto “à interpretação de certos fatos” é que a tese de que o corpo de Jesus era fluídico não se afasta dos princípios exarados em O Livro dos Espíritos e em O Livro dos Médiuns; afinal, agêneres ocorrem. No que disse, Kardec focalizou, portanto, apenas e tão somente o viés fenomênico. Todavia, a tese rustenista se afasta, sim, e muito, de O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns no que respeita à sua motivação. Segundo ela, “Jesus era demasiadamente puro para vestir a libré do culpado; sua natureza espiritual era incompatível com a encarnação material”.[5]
Assim, o Cristo haveria tomado um corpo fluídico concretizado porque teria sofrido processo diferenciado de evolução. A encarnação humana seria exclusivamente um castigo resultante de uma queda, de verdadeira involução do Espírito. Jesus, pois, não se teria manifestado num corpo fluídico porque assim o quis, mas porque lhe era impossível encarnar num corpo normal, porquanto este se destinaria apenas a Espíritos falidos. Logo, no Jesus de Roustaing, o princípio do corpo fluídico justifica-se pelo da degradação de certos Espíritos, reedição do mito da queda angélica.
Kardec, por outro lado, deixou clara sua rejeição à tese rustenista por ser inviável moralmente, em função de preconizar um Jesus de aparência, a produzir ilusões aos olhos humanos e que não hesitou sequer em simular a gravidez em sua própria mãe. Em razão disto, desde sua crítica de junho de 1866, o Codificador manifestou-se contrariamente a esta ideia; “em nossa opinião”, disse ele, “em nossa opinião, os fatos podem perfeitamente ser explicados sem sair das condições da humanidade corporal”.
Em 1868, no cap. XV, n. 66, de seu último livro, o mestre estabeleceu a posição espírita sobre o corpo de Jesus. E não estava mais apoiado apenas em sua opinião, e sim na “sanção do controle universal”. Já havia “recolhido documentos bastante numerosos nos ensinos dados de todos os lados pelos Espíritos, a fim de poder falar afirmativamente e ter a certeza de estar de acordo com a maioria”, como prometera no artigo de análise dos volumes rustenistas, quase dois anos antes.
Em sua crítica de junho de 1866, o Codificador dissera que iria esperar os “numerosos comentários” que a tese de Os Quatro Evangelhos não deixaria de “provocar da parte dos Espíritos”. Como à época o movimento espírita não era paroquiano e não havia censura acerca de assuntos polêmicos, os “numerosos comentários da parte dos Espíritos” hão de ter ocorrido sem muita demora e as “objeções sérias” que, segundo Kardec, já em 1866, tinham sido feitas à tese roustainguista foram, por certo, confirmadas. Roustaing mesmo nos leva a este entendimento, por meio de sua ironia sarcástica, mas patética, contida nesta declaração estapafúrdia:

Na França, em geral, pouco se lê. Os espíritas, habituados, na sua maioria, a aceitar tudo, disseram: O chefe, o mestre certamente aplicou a sua contraprova universal aos três volumes de J.-B. Roustaing; não podemos, por conseguinte, comprar nem ler uma obra inútil.[6]

Possível também é inferir-se disto que até aqueles dissidentes declarados não duvidaram de que Kardec houvesse aplicado seu criterium à pretensa Revelação da Revelação; tanto que a crítica, por um breve momento, só incidiu sobre a sua suposta “carência de exatidão”; disseram que o emprego que Kardec fazia de seu método era “prudente e judicioso”, embora não fosse o mestre por ele “esclarecido de um modo seguro”.[7] Oras! Acaso J.-B. Roustaing obteve sua Revelação de forma mais confiável, ao acatar o que por uma única médium foi transmitido? Aliás, não se há procedido deste jeito absolutamente temerário? Presentemente, não se aceita tudo com base apenas na “alta” confiabilidade de alguns poucos médiuns?
Nas páginas que foram suprimidas do prefácio de Os Quatro Evangelhos de 1920 se encontra, pois, a prova de que a universalidade do ensino dos Espíritos repeliu, sim, logo em seu nascedouro, as teses rustenistas. É o que se pretende negar hoje mediante o fabrico mal-acabado de uma pseudouniversalidade para estes conceitos, na qual uma quantidade ínfima de médiuns, que se encontram sob idêntica influência institucional, recebe confirmações às fantasias rustenistas.
Em A Gênese, XV, 66, não se trata mais, portanto, da opinião do Codificador sobre a natureza do corpo de Jesus, mas da concordância universal do ensino dos Espíritos a rejeitá-la em sua versão fluídica; donde o mestre estabelecer inapelavelmente sobre este sistema neodocetista:

[...] tudo, até ao último brado, no momento de entregar o seu espírito, não teria passado de um vão simulacro, para enganar quanto à sua natureza e fazer crer no sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia indigna de um simples homem honesto, e com mais forte razão de um ser tão superior. Numa palavra: Jesus teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Essas são as consequências lógicas dessa teoria, consequências que não são admissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em lugar de o elevarem. Assim, Jesus teve, como todos nós, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é comprovado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que assinalaram a sua existência.

[1] Os Quatro Evangelhos. Prefácio. F.E.B., 1920, p. 61.
[2] Os Quatro Evangelhos. Prefácio. F.E.B., 1920, pp. 48 e 49.
[3] Os Quatro Evangelhos. Prefácio. F.E.B., 1920, p. 48.
[4] Cf. Revista Espírita. Jun/1866. Os Evangelhos Explicados.
[5] Os Quatro Evangelhos. Vol. I, n. 14.
[6] Os Quatro Evangelhos. Prefácio. F.E.B., 1920, p. 47.
[7] Os Quatro Evangelhos. Prefácio. F.E.B., 1920, p. 47. Cf. Cap. 5: Os Critérios Kardecianos.
O autor, Sergio Aleixo, é escritor e palestrante espírita. É Vice-presidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo do Rio de Janeiro. O artigo faz parte de um estudo dos fundamentos metodológicos espíritas em contraposição ao cisma rustenistapublicado no Blog O primado de Kardec

quinta-feira, 10 de março de 2011

“A educação espírita no contexto da sociedade atual” é tema de palestra em Campo Grande-MS, dia 18/03/2011

Palestra pública: “A educação espírita no contexto da sociedade atual”
Palestrante: Carlos Campetti Sobrinho
Dia 18 de março de 2011 - sexta-feira
Horário: 19h 30
Local:  Centro Espírita Discípulos de Jesus
R. Maracaju, 244 - Centro - Campo Grande-MS
Carlos Campetti é jornalista com pós-graduação em Marketing, médium e expositor espírita Brasileiro, com 45 anos de idade, casado e pai de dois filhos. Membro do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira e colaborador do Conselho Espírita Internacional. Foi membro da Diretoria da Federação Espírita Brasileira de 1982 à 1992 com atuação na área administrativa, coordenação de equipes de trabalho, elaboração e coordenação de cursos, seminários em âmbito local, nacional e internacional sobre temas referentes a administração de centros espíritas.

terça-feira, 8 de março de 2011

O Centro Espírita Amor e Caridade, de Dourados-MS, completa 65 anos de atividades

Caríssimo Irmão
O Centro Espírita Amor e Caridade, fundado em 1º de março de 1946, completa 65 anos de existência e de atividades em prol a divulgação da Doutrina Espírita. É uma data de júbilo para o Movimento Espírita,para os espíritas idealizadores e fundadores deste manancial de luz na cidade de Dourados o qual somos gratos aos pioneiros nesta Seara do Mestre Jesus pela perseverança e fé.
Como forma de confraternização pela data especial, convidamos Vossa Senhoria e sua familia, para participarem de uma palestra, a ser proferida pelo confrade Cel. Pedro de Almeida Lobo, da cidade de Campo Grande , coodernador dos trabalhos da Cruzada dos Militares Espíritas em nosso Estado, no dia 12 de março - sábado, com início às 19h 30min. O tema da preleção será "Amizade: elo que liga quem ama a pessoa amada".
Sentiremo-nos muito honrados com a vossa presença e de sua familia e agradecemos desde já, além da divulgação deste evento comemorativo.
Rogando a Deus as bençãos a todos nós,subscrevo-me mui,
Fraternamente.
Iraci Leite Martins
Secretária da Cruzada dos Militares Espirítas