terça-feira, 30 de junho de 2009

CAPACITAÇÃO PARA TRABALHADORES DA ÁREA DO ATENDIMENTO ESPIRITUAL

dia 5 de julho de 2009 - domingo, das 8h30 às 16 horas
Local: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul
Av. Calógeras, 2.209 - Centro
mais informações:
FEMS - fone: (67) 3324-8322 / Fax: (67) 3324-3757
e-mail: fems@fems.org.br

domingo, 28 de junho de 2009

Manoel Philomeno de Miranda

Mais conhecido como Philomeno de Miranda, foi, por muitos anos, destacado colaborador do Movimento Espírita da Bahia, culminando com a sua eleição para a Presidência da União Espírita Baiana, em substituição a José Petitinga, quando este retornou ao Pano Espiritual, em 25 de março de 1939, em Salvador.
Manoel Philomeno de Baptista de Miranda nasceu no dia 14 de novembro de 1876, em Jangada, Município do Conde no Estado da Bahia. Foram seus pais Manoel Baptista de Miranda e D. Umbelina Maria da Conceição.
Diplomou-se pela Escola Municipal da Bahia, hoje Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia, colando grau na turma de 1910, como Bacharel em Comércio e Fazenda. Exerceu sua profissão com muita probidade, sendo um exemplo de operosidade no campo profissional. Ajudava sempre aqueles que o procuravam, pudessem ou não retribuir os seus serviços. Foi tão grande em sua conduta, como na modéstia. Debilitado por uma enfermidade pertinaz, em 1914, e tendo recorrido a diversos médicos, sem qualquer resultado positivo, foi curado pelo médium Saturnino Favila, na cidade de Alagoinhas, com passes e água fluidificada, complementando a cura com alguns remédios da Flora Medicinal. Nessa época, indo a Salvador, conheceu José Petitinga, que o convidou a freqüentar a União Espírita Baiana. A partir daí Philomeno de Miranda interessou-se pelo estudo e prática do Espiritismo, tornando-se um dos mais firmes adeptos de seus ensinamentos. Fiel discípulo de Petitinga, foi autêntico diplomata na trato com o Movimento Espírita da Bahia, com capacidade para resolver todos os assuntos pertinentes às Casas Espíritas. A serviço da Causa, visitava periodicamente as Sociedades Espíritas, da Capital e do Interior, procurando soluções para qualquer dificuldade. Delicado, educado, porém decidido na luta, não dava trégua aos ataques descabidos, arremetidos por religiosos e cientistas que tentavam destruir o trabalho dos espíritas.
Mesmo modesto, não pôde impedir que suas atividades sobressaíssem nas diversas frentes de trabalho que empreendeu em favor da Doutrina. Na literatura escreveu "Resenha do Espiritismo na Bahia" e "Excertos que justificam o Espiritismo", que publicou omitindo o próprio nome. Em resposta ao Padre Huberto Rohden, publicou um opúsculo intitulado "Por que sou Espírita".
Dedicou-se com muito carinho às reuniões mediúnicas, especialmente às de desobsessão. Achava imprescindível que as Instituições espíritas se preparassem convenientemente para o intercâmbio espiritual, sendo de bom alvitre que os trabalhadores das atividades desobsessivas se resguardassem ao máximo, na oração, na vigilância e no trabalho superior. Salientava a importância do trabalho da caridade, para se precaverem de sofrer ataques das Entidades que se sentem frustradas nos planos nefastos de perseguições. É o caso de muitas Casas Espíritas que, a título de falta de preparo, se omitem dos trabalhos mediúnicos.
Importante conhecer-se como se deu o relacionamento do médium Divaldo Pereira Franco com esse amoroso Benfeitor. É o próprio Divaldo quem esclarece:
"Numa das viagens a Pedro Leopoldo, no ano de 1950, Chico Xavier psicografou para mim uma mensagem ditada pelo Espírito José Petitinga, e no próximo encontro uma outra ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. "Eu era muito jovem e, como é compreensível, fiquei muito sensibilizado. Guardei as mensagens, bebi nelas a inspiração, permanecendo confiante em Deus.
"No ano de 1970, no mês de janeiro, apareceu-me o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, dizendo que, na Terra, havia trabalhado na União Espírita Baiana, atual Federação, tendo exercido vários cargos, dedicando-se, especialmente à tarefa do estudo da mediunidade e da desobsessão.
"Quando chegou ao Mundo Espiritual foi estudar em mais profundidade as alienações por obsessão e as técnicas correspondentes da desobsessão.
"Fora uma pessoa que, no mundo, se dedicava à escrituração mercantil, portanto afeito a uma área de informações de natureza geral sobre o comércio.
"Mas, tendo convivido muito com Petitinga, que foi um beletrista famoso, um grande latinista, amigo íntimo de Carneiro Ribeiro - que também se notabilizou pela réplica e tréplica com Ruy Barbosa - ele, Miranda, houvera aprimorado os conhecimentos lingüísticos que levara da Terra, com vistas a uma programação de atividades para a Doutrina Espírita, pela mediunidade, no futuro.
"Convidado por Joanna de Ângelis, para trazer o seu contributo em torno da mediunidade, da obsessão e desobsessão, ele ficou quase trinta anos realizando estudos e pesquisas e elaborando trabalho que mais tarde iria enfeixar em livros.
"Ao me aparecer, então, pela primeira vez, disse-me que gostaria de escrever por meu intermédio.
"Levou-me a uma reunião, no Mundo Espiritual, onde reside, e ali mostrou-me como eram realizadas as experiências de prolongamento da vida física através de transfusão de energia utilizando-se do perispírito. "Depois de uma convivência de mais de um mês, aparecendo-me diariamente para facilitar o intercâmbio psíquico entre ele e mim, começou a escrever Nos Bastidores da Obsessão, que são relatos, em torno da vida espiritual, das técnicas obsessivas e de desobsessão".
A partir daí seguiram-se outros livros sobre o problema obsessivo, classificado por Philomeno de Miranda como "tormentoso flagício social". Nos seus livros, caracterizados e lidos como "romances", encontra-se meticuloso exame da mediunidade atormentada e das patologias obsessivas, em páginas de profundo teor didático que permitem ao leitor melhor compreensão da narrativa central.
Além de Nos Bastidores da Obsessão, ditou ao médium Divaldo Pereira Franco as seguintes obras: Grilhões Partidos, Nas Fronteiras da Loucura, Loucura e Obsessão, Trilhas da Libertação, Painéis da Obsessão, Temas da Vida e da Morte, Tramas do Destino, Sexo e Obsessão, Tormentos da Obsessão e Entre os Dois Mundos. Philomeno de Miranda foi amigo de Leopoldo Machado, patrocinando grandes conferências desse inesquecível trabalhador, que deixou um marco de luz em sua passagem pela Terra.
Exerceu na União Espírita Baiana, hoje Federação Espírita do Estado da Bahia, os cargos de 2º secretário, de 1921 a 1922, e de 1º secretário, de 1922 a 1939, juntamente com José Petitinga e uma plêiade de grandes trabalhadores. Em 1939, substituiu Petitinga. Ele já vinha no serviço ativo daquela Federativa por mais de vinte e quatro anos consecutivos, trabalhando na administração, no socorro espiritual como grande doutrinador, nos serviços da caridade, zelando sempre pelo bom nome da Doutrina, com todo o desvelo de que era possuído.
Sofrendo do coração, subia as escadas a fim de não faltar às sessões, sorrindo e sempre animado. Queria extinguir-se no seu cumprimento.
Sentia imensa alegria em dar os seus dias ao serviço do Cristo. Sobre as suas últimas palavras, assim escreve A. M. Cardoso e Silva: "Agora sim! Não vou porque não posso mais. Estou satisfeito porque cumpri o meu dever. Fiz o
que pude... o que me foi possível. Tome conta dos trabalhos, conforme já determinei." Era antevéspera da sua desencarnação, ocorrida no dia 14 de julho de 1942. Querido de quantos o conheceram - porque quem o conhecia não podia deixar de amá-lo -, até o último instante demonstrou a firmeza da tranqüilidade dos justos, proclamando e testemunhando a grandeza imortal da Doutrina Espírita.

Fontes: Antônio Souza Lucena, in "Reformador, de novembro de 1990" e A Obsessão: Instalação e Cura, organizada por Adilton Pugliese, LEAL, 1998, publicado na edição de novembro/dezembro de 2005, de O ESPÍRITA MINEIRO.

AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS

*Xerxes Pessoa de Luna

I – Introdução
Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado e, cada vez mais crescente, das drogas por parte não só dos adultos, mas, também, dos jovens e lamentavelmente até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: “Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos”.
Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, entender e atender aos apelos velados que estes amigos espirituais nos enviam com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.

II – A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o cérebro, e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra “Missionários da Luz” – André Luiz (pág. 221 – Edição FEB), lemos: “O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual.” Em “Evolução em dois Mundos”, o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações destas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que “o perispírito funciona em relação a este, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.

III – A ação dos Espíritos inferiores junto ao viciado
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado à regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que irá variar, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente para saciar sua necessidade, valendo-se para tal recurso, ou da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de este ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, “o viciado ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles, deixando o viciado enfermiço, triste, grosseiro, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos”.

IV – Contribuição do Centro Espírita no trabalho antidrogas desenvolvido pelos Benfeitores Espirituais
As Casas Espíritas, como Pronto-Socorros espirituais, muito podem contribuir com os Espíritos Superiores no trabalho de prevenção e auxílio às vítimas das drogas nos dois lados da vida. Com certeza, esta contribuição poderia ocorrer através de medidas que , no dia-a-dia da instituição ensejassem:
a) Um incentivo cada vez mais constante às atividades de evangelização da infância e da juventude, principalmente com sua implantação, caso a Instituição ainda não o tenha implantado.
b) Estimular seus freqüentadores, em particular a família do viciado em tratamento, à prática do Evangelho no Lar. Estas pequenas reuniões, quando realizadas com o devido envolvimento e sinceridade de propósitos, são fontes sublimes de socorro às entidades sofredoras, além, naturalmente, de concorrer para o estreitamento dos laços afetivos familiares, o que decerto estimulará o viciado, por exemplo, a perseverar no seu propósito de libertar-se das drogas ou dar o primeiro passo nesse sentido.
c) Preparar devidamente seu corpo mediúnico para o sublime exercício da mediunidade com Jesus, condição essencial ao socorro às vítimas das drogas, até mesmo as desencarnadas.
d) No diálogo fraterno com o viciado e seus familiares, sejam-lhes colocados à disposição os recursos socorristas do tratamento espiritual: passe, desobsessão, água fluidificada e reforma íntima.
e) Criar, no trabalho assistencial da Casa, uma atividade que enseje o diálogo, a orientação, o acompanhamento e o esclarecimento, com fundamentação doutrinária, ao viciado e a seus familiares.

V – Conclusão
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradores de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar esta realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação deste terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos neste campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.

Artigo publicado na Revista Reformador, da FEB, março 1998

terça-feira, 16 de junho de 2009

11ª SEMANA NACIONAL ANTIDROGAS, de 19 a 26 de junho de 2009

A UNIÃO REGIONAL ESPÍRITA DE CAMPO GRANDE URE apresenta a 11ª SEMANA NACIONAL ANTIDROGAS, de 19 a 26 de junho de 2009.
A “CAMINHADA PELA VIDA” acontecerá no dia 20 de junho de 2009, sábado, com a concentração na Praça Ary Coelho, às 15h e encerramento na Praça do Radio Clube, às 18h, com show.
PARTICIPE COM A FEMS EM DEFESA DA VIDA!
Informações pelo fone: 3324 8322 e e-mail: fems@fems.org.br
Promoção: Conselho Estadual Antidrogas (CEAD)
Parceria: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA MONITORES DO ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA - ESDE

A UNIÃO REGIONAL ESPÍRITA DE CAMPO GRANDE realizará o CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA MONITORES DO ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA - ESDE
Dia: 17 de junho de 2009, quarta-feira, das 19 às 21h30
Local: Centro Espírita Maria de Magdala
Rua Jerônimo de Albuquerque, 2778 – Bairro: Nova Lima - Campo Grande-MS
Informações: fone: 3324 8322 - e-mail: fems@fems.org.br
Promoção: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Palestra pública: DROGAS, NÃO! com Alcir Kenupp Cunha

Palestra pública: DROGAS, NÃO!
com Alcir Kenupp Cunha - Juiz do Trabalho de 1ª Instância
Local: Teatro da MACE
Rua 26 de Agosto, 63 - Centro
Data: 27 de junho de 2009 - sábado, às 19h30
Realização: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul - FEMS

ENCONTRO ESTADUAL DE TRABALHADORES DA ÁREA DA MEDIUNIDADE

Dias 27 de junho de 2009 - sábado, das 8 às 17h e
Dia 28 de junho de 2009 - domingo, das 8h30 às 12h
Local: Centro Espírita Caminheiros de Jesus - Chácara Estrela do Sul
Realização: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul - FEMS

Palestra: EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS, com Jason de Camargo, dia 19 de junho de 2009

Palestra pública: EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS
com Jason de Camargo.

Local: Auditório da FIEMS
Av. Afonso Pena, 1.206 - Centro
Data: 19 de junho de 2009, sexta-feira, às 19h30
Realização: Federação Espírita de Mato Grosso do Sul - FEMS

Reproduzimos aqui, uma entrevista de Dora Rodrigues, de Parnaíba-PI, com Jason de Camargo, publicada em seu Blog

Jason de camargo é autor do livro "Educação dos sentimentos", é Bacharel em Química e Licenciado em Química, Física e Matemática., realiza conferências em vários Estados brasileiros.
Dora Rodrigues: Por que Educação dos sentimentos?
Jason de Camargo: Porque é a solução dos problemas humanos. Sem a educação dos sentimentos, o homem se perde naquele manancial apenas intelectual e mais árido. Jesus, numa conversa com Tiago, disse: "os homens não são felizes, porque estão aprendendo apenas a pensar. O homem, será feliz, quando aprender a sentir. Então, a educação dos sentimentos nos possibilita justamente esse processo de felicidade humana. Senão, há um desequilíbrio entre a razão e a emoção; entre a educação racional e a moral. Educação dos valores. O homem só é feliz, quando atinge esses valores. Tem o conhecimento, mas também, os valores morais com ele desenvolvidos, porque o psiquismo humano tem várias funções psicológicas: tem inteligência, instintos, mas tem também as emoções e os sentimentos. Então, a educação só é integral, quando ela privilegia todos esses elementos, não apenas a inteligência, mas também os valores, os sentimentos que dão o equilíbrio psicológico, e o indivíduo adquire a plenitude da sabedoria e da paz.

Dora Rodrigues: Eu li no seu livro que, atualmente, esse tema 'Educação dos sentimentos', faz parte da proposta de qualificação do trabalhador em sua região. Fale um pouco sobre isso!
Jason de Camargo: Acontece primeiro que, nós entramos na Doutrina Espírita e a Doutrina Espírita precisa entrar dentro de nós. Allan Kardec, quando aborda a questão da educação diz que, a educação racional cresceu, se desenvolveu, porque houve investimentos nessas áreas: da didática, da pedagogia, dos recursos. E que, se a educação moral não teve esse avanço, é porque não foi devidamente trabalhada; então, o trabalho voltado também para a educação moral, é que irá completar e oferecer uma consciência realmente espírita. Porque o Espiritismo só cresce com a união dos espíritas. E nós, só teremos espíritas mais unidos, com seus sentimentos mais burilados. Daí, a importância do trabalhador, porque quando nos juntamos num Centro Espírita, é imprescindível que não se leve apenas a Doutrina em nível de conhecimento; mas também, as vibrações que devem existir dentro do Centro, e essas vibrações auxiliam a milhares de pessoas encarnadas e desencarnadas. E só teremos vibrações de alta magnitude, com os sentimentos.

Dora Rodrigues: Então, essa proposta da Educação dos Sentimentos deveria ser uma proposta para o grupo trabalhar-se internamente?
Jason de Camargo: Nós que viajamos pelo Brasil, observamos hoje em quase todos os Estados brasileiros que, o livro 'Educação dos Sentimentos' está sendo estudado em grupos de estudos. Estão fazendo estudo dessa obra, justamente, para que o Centro comece a atuar nessa área, tenha mentalidade voltada para os valores morais, para a fraternidade, a solidariedade. Então, é importante que se trabalhe, " isso a gente vê no Brasil". As Casas estão estudando a obra pelos benefícios que ela trás para o indivíduo, e para o Centro que ele atua.