quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Gabriel Delanne – Um Pesquisador Incansável


Virada de século, virada de milênio, ótima oportunidade para refletir e analisar as diversas contribuições feitas no século XX ao Espiritismo e as chamadas ciências do espírito. Gabriel Delanne (juntamente a Leon Denis) marca a transição do Espiritismo do século XIX, influenciado pela presença de Kardec, para o Espiritismo do início do século XX, buscando sua afirmação científica, tentando empolgar os homens de ciência da época. Nascido em Paris, no dia 23 de março de 1857 – no mesmo ano da publicação de "O Livro dos Espíritos" – Delanne foi (juntamente com Leon Denis) o discípulo mais próximo de Alan Kardec. Além disso foi provavelmente a primeira grande personagem espírita nascida em uma família espírita. Apenas para recordar, Allan Kardec tomou conhecimento dos fenômenos espíritas aos 50 anos e Leon Denis era adolescente quando ouviu falar pela primeira vez do Espiritismo. Gabriel Delanne nasceu em família espírita, seu pai Alexandre Delanne acompanhou de perto os trabalhos de Allan Kardec tendo formado um pequeno grupo familiar de estudos espíritas tendo como médium escrevente sua esposa (e mãe de Gabriel) Alexandrine Delanne.
Portanto desde criança Gabriel Delanne estava familiarizado com o vocabulário espiritista e assistiu desde muito pequeno a numerosas sessões espíritas. Delanne, inclusive, travou contato com o mestre Kardec na sua infância – Kardec faleceu quando Delanne tinha 12 anos de idade.
Uma vida atribulada e sofrida
Gabriel Delanne iniciou seus estudos no colégio Cluny (em Saone-et-Loire), depois no colégio de Grau (em Haute-Soane) e aos 19 anos ingressou na Escola Central das Artes e Manufatura. Como a situação financeira de seus pais não permitiu a conclusão de seus estudos, começou a trabalhar na Companhia de Ar Comprimido e de Eletricidade Popp onde esteve até 1892, dividindo seu tempo entre seu trabalho e sua dedicação ao Espiritismo.
Delanne não gozava de boa saúde. De menino tinha um abcesso no olho esquerdo – pelo qual foi isento do serviço militar – o qual resultou numa infeção que iria progressivamente prejudicar sua visão. No curso dos anos seu estado de saúde foi se agravando. Em 1906 a paralisia dos membros inferiores obrigava-o a andar com duas bengalas. Nem por isso abandonou as conferências na França e no exterior, sempre divulgando as idéias espíritas. No período da Primeira Guerra (1914/18) a saúde de Delanne piorou ainda mais. Cada movimento era um grande sofrimento e ainda por cima ficou cego. Em 1918 já não conseguia mais andar sendo necessário o uso de cadeira de rodas. Não obstante todos esse sofrimento físico continuou produzindo incessantemente, retirado na vila de Montmorency onde Jean Myer lhe havia dado asilo.
Sua morte se deu em 15 de fevereiro de 1926, aos 69 anos de idade. Sua sepultura se encontra no famoso cemitério parisiense de Pere Lachaise.
Contribuições ao Espiritismo
Como já dito Gabriel Delanne marcou a transição e a continuação da obra de Kardec. Defensor ferrenho do caráter cientifico da Doutrina Espírita dedicou a maior parte de seus esforços na luta por consolidar o Espiritismo como uma ciência estabelecida e complementar às outras. Foi presidente da União Espírita Francesa, presidente da Sociedade de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, fundador e diretor da Revista Cientifica e Moral de Espiritismo. Escritor de grande talento dentre suas principais obras destacam-se: O Espiritismo Perante a Ciência, O Fenômeno Espírita, A Evolução Anímica, A Reencarnação, A Alma é Imortal, Katie King, As Materializações da Vila Carmen.
Marcam suas obras a defesa ferrenha dos conceitos espíritas e o combate ao materialismo. Utilizando o método racional empregado na época, faz uso de casos e observações para comprovar suas hipóteses. Apesar de aceitar a revelação dos espíritos, sempre procurou a comprovação através dos fatos.
No meu entender sua maior contribuição ao Espiritismo foi a tese do Perispírito. Se o conceito do Perispírito havia sido introduzido por Allan Kardec, foi Delanne quem o definiu, estudou e atribuiu diversas funções na economia corporal e espiritual. Vitalista, atribui ao perispírito a resposta às questões pendentes de sua época:
Como explicar a vida? Por que se morre? Como a estabilidade orgânica é mantida frente a renovação celular constante? Como explicar a ação inteligente da alma sobre o corpo? Onde se localiza a memória? Como se dá a evolução anímica?
Para todas esses questões Delanne ofereceu como resposta a existência do Perispírito, suas características e funções. Além disso desenvolveu brilhante explicação acerca dos fenômenos espíritas, novamente utilizando o Perispírito como peça central, sempre ressaltando que o Espiritismo não tinha nada de sobrenatural e se calcava em bases naturais, ou seja, na existência desse corpo físico, porém etéreo, ponte entre a alma e o corpo físico. Introduziu também com muita força a noção do fluido vital. Finalmente atribuiu ao Perispírito a sede da memória, estabelecendo assim uma ligação entre a reencarnação e a evolução anímica.
De certa forma todo o desenvolvimento científico tentado por diversos autores espíritas, como André Luiz e Hernani G. Andrade, baseiam-se nos postulados de Delanne. É mister admitir que o progresso da ciência demonstrou que várias hipóteses de Delanne estão incorretas, porem é notável o esforço feito por ele para colocar o Espiritismo par a par com a ciência, não só pelo método empregado, mas pela busca constante de fatos que comprovem suas proposições.
A leitura de suas obras mostra um Delanne apaixonado, convencido da força das idéias espíritas e mais que tudo consciente do impacto moral das mesmas, como nos atesta o seguinte trecho da conclusão de sua obra "A Evolução Anímica" (Delanne,Gabriel – 6a Edição; Ed. FEB – pág. 252) :
"Com a certeza das vidas sucessivas e da responsabilidade dos nossos atos, muitos problemas revelar-se-ão sob novos prismas. As lutas sociais, que atingem , nesta nossa época, um caráter de aguda aspereza, poderão ser suavizadas pela convicção de não ser a existência planetária mais que um momento transitório no curso de uma eterna evolução.
Com menos orgulho nas camadas altas e menos inveja nas baixas, surgirá uma solidariedade efetiva, em contacto com estas doutrinas consoladoras, e talvez possamos ver desaparecer da face da Terra as lutas fratricidas, ineptos frutos da ignorância , a se dissiparem diante dos ensinamentos de amor e fraternidade, que são a coroa radiosa do Espiritismo."
Por toda sua dedicação a idéia espírita, na defesa do aspecto científico do Espiritismo e por seu humanismo Gabriel Delanne merece lugar de destaque entre os pensadores que contribuíram para a evolução da idéia espírita no século XX.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Palestra: ABORTO - ASPECTOS JURÍDICOS E ESPIRITUAIS, no ICEMS, dia 29/11, sábado, às 19:30 hs

A palestra "ABORTO - ASPECTOS JURÍDICOS E ESPIRITUAIS" será proferida pelo Sr. Alcir Kenupp Cunha, Juiz do Trabalho.
Data: 29/11/2008 - sábado - 19:30hs
Local: Instituto de Cultura Espírita de Mato Grosso do Sul
Rua 26 de agosto, 850 - centro
Campo Grande-MS

À sua maneira, jovens cultivam fé

Publicado dia 16/11/2008 na Revista do Instituto Humanitas Unisinos, disponível no endereço: http://www.unisinos.br/ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=18283

Há seis anos, Valentim, de 20 anos, criado em família católica, é budista. São da mesma época os primeiros passos de Fany, de 27, no xamanismo e nos rituais do Santo Daime. Seu namorado, Gabriel, de 20, também segue as duas religiões, além de ser adepto do rastafarianismo - a mesma religião de Bob Marley (1945-1981). Wellington, de 21 anos, passou a freqüentar a igreja evangélica Bola de Neve há dois anos, após ser convencido por um vizinho. Eles podem divergir quanto a crença, mas estão unidos por viverem a fé em seu cotidiano.
A reportagem é de Emilio Sant’Anna e Simone Iwasso e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 16-11-2008.
A trajetória dos quatro jovens contraria o senso comum que atribui a essa fase da vida uma postura individualista e pouco interessada em qualquer forma de religiosidade. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e do Instituto Polis, realizada em sete regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), já identificava isso em 2005.
O comportamento de mais de 8 mil jovens diante de assuntos como religião e política foi analisado para se traçar um perfil dessa população. Nesse universo, a participação em grupos é vivida por 28,1%, a maior parte pertencentes às classes A e B. A religião é o principal motivo que os une (42,5%), seguida por atividades esportivas (32,5%) e artísticas (26,9%).
A forma como os jovens vivem a religiosidade, no entanto, chama a atenção. “Essa é uma geração que experimenta mais, entra e sai das religiões com facilidade”, diz a antropóloga e pesquisadora do Ibase, Regina Novaes. “Muitas vezes, a procura leva a uma mistura de crenças pois eles se sentem mais livres para procurar um lugar em que se sintam bem.”
A vivência familiar é uma das explicações para a flexibilidade da fé. “Essa geração vem de famílias plurirreligiosas, o que é uma novidade”, explica Regina.
Valentim Conde Fernandes, 20 anos, tinha tudo para ser católico. A avó o levou para a igreja, a mãe freqüentava grupos de oração. Porém, aos 14 anos, o jovem começou a se interessar pelo budismo.
O interesse cresceu a ponto de se tornar voluntário no Templo Zu Lai, em Cotia, na grande São Paulo. Nesse fim de semana, Valentim viajou para o Rio. O destino: um retiro espiritual.
Seis anos após se converter, a família de Valentim também mudou. Aceita a religião do filho e seu objetivo: ingressar na Universidade Livre Budista e depois continuar seus estudos em Taiwan para se tornar monge. “O budismo foi fundamental para eu me entender melhor e para que eu não fosse mais uma pessoa mentindo para si mesma”, diz ele.
CRENTES
Uma pesquisa feita neste ano por um grupo conduzido pelo teólogo Jorge Cláudio Ribeiro, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com cerca de 1.500 universitários paulistas de 17 a 25 anos reflete a tendência dos jovens buscarem sua própria fé. O estudo mostrou que 20% dos entrevistados se declaram crentes sem religião. Ou seja, estavam ligados a práticas religiosas, sem serem filiados a nenhuma delas. “É comum ouvir dizer que a juventude perdeu as crenças, mergulhou no niilismo, no consumismo e no individualismo e abandonou as práticas religiosas. No entanto, a pesquisa descobriu que, pelo contrário, o jovem cultiva intensa religiosidade, que se integra em sua vida”, afirma o teólogo.
Os dados encontrados pelo professor vão ao encontro dos últimos dados disponíveis do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo último censo, há três grandes mudanças em curso na religiosidade do brasileiro, e das quais os jovens até 24 anos fazem parte: queda no número de católicos, crescimento de evangélicos e aumento de pessoas que não se identificam com nenhuma religião tradicional.
Pouco tradicional é uma definição para as crenças do casal de namorados Fany Carolina de Castro Matriccioni, de 27 anos, e o namorado Gabriel Santana, de 21. Fany além de seguir o xamanismo - religião que une os conhecimentos ancestrais de povos indígenas e representações de seres míticos e animais - também freqüenta sessões do Santo Daime, seita que ficou conhecida pelo uso da ayahuasca, planta nativa da região amazônica.
Gabriel compartilha das duas crenças, mas também é seguidor do rastafári, crença fortemente influenciada pelo judaísmo e cristianismo. Entre seus preceitos estão o vegetarianismo e a proibição de cortar o cabelo, trançado em forma de dreadlocks. Para os rastas o uso da maconha é sagrado. “A maconha é usada como consagração. O que é banal para uns é sagrado para outros”, explica Gabriel.
CLASSE SOCIAL
Apesar da liberdade para definir sua fé, a classe social ainda é um fator importante na escolha e na forma como os jovens encaram as religiões. Enquanto os de classe mais baixa estão mais propensos a seguir as igrejas pentecostais, os jovens das classes média e alta parecem mais livres e interessados em crenças pouco ortodoxas para os padrões do brasileiro. “São os crentes sem religião, ou os agnósticos, como muitos se definem. Levam mais em conta a fé e a espiritualidade do que as instituições religiosas. Entre jovens com maior acesso à educação e a bens culturais, esse perfil aparece com maior freqüência”, diz Ribeiro.
Para o cientista político Cesar Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), há um núcleo de jovens urbanos e de classes média e alta que se encaixa nesse deslocamento das religiões tradicionais. No entanto, ele alerta que, seguindo a tendência da população em geral, o jovem das periferias das grandes cidades tende a trocar o catolicismo pelas igrejas evangélicas. “São as evangélicas neopentecostais que estão atraindo esses jovens da periferia, que se mostram presentes onde há falhas na oferta de serviços por parte do Estado, e onde a Igreja Católica não chega”, analisa.
No mapa da religião em São Paulo, traçado pelo pesquisador da PUC-Rio a partir dos dados do IBGE, a divisão fica clara: o centro expandido e a zona oeste são majoritariamente católicos (cerca de 83% da população), há bairros isolados, como a Liberdade, onde prevalece o budismo, e a zona leste é em sua grande maioria evangélica. “A moral rígida das evangélicas neopentecostais e pentecostais, como Assembléia de Deus, acaba sendo um porto seguro para as pessoas que se sentem inseguras em meio à falta de infra-estrutura e acesso a bens das periferias”, afirma Jacob.
O motoboy Wellington Silva de Oliveira Sanchez, de 21 anos, passou a freqüentar a igreja evangélica Bola de Neve, conhecida por reunir entre seus fiéis um número grande de jovens e surfistas, depois que um vizinho fez comentários sobre os cultos. “Ele falava que encontrava forças lá, que saía diferente depois do culto”, conta. “Fiquei curioso, pensei que, se fosse tão bom assim, eu também queria isso”, diz. Desde a primeira visita, já se passaram dois anos - a igreja existe há cerca de dez. “Vou toda semana, depois que largo o trabalho. Conheci minha namorada lá também.”

domingo, 26 de outubro de 2008

Palestra "Reencarnações" - 2ª parte, 3m43s

2ª parte da Palestra Espírita de Anete Guimarães,sobre o tema "Reencarnações" realizada no Centro Espírita Casa do Caminho da cidade de Auriflama-SP.


Palestra "Reencarnações" - 1ª parte, 6m35s

Palestra de Anete Guimarães, sobre o tema "Reencarnações" realizada no Centro Espírita Casa do Caminho, da cidade de Auriflama-SP. Nessa primeira parte, ela aborda a questão sob o ponto de vista da religião católica.
Anete Guimarães é expositora espírita muito fluente e didática. Tem realizado palestras e seminários em vários congressos e eventos no país; é pesquisadora da sexualidade humana. É filha da médium, palestrante e dirigente do Grupo Espírita Caminhos da Esperança, da cidade do Rio de Janeiro-RJ, Ana Jaicy Guimarães.

Seminário com Ana Jaicy Guimarães dia 02/11/2008, em Campo Grande-MS: "151 anos de O Livro dos Espíritos"

As palestras são parte do Mês de Kardec, promovidas pelo Movimento Unificado no MS: Instituto de Cultura Espírita de MS, Federação Espírita de MS e Instituições Espíritas Especializadas.
Ana Jaicy Guimarães é Professora, médium e oradora espírita há mais de 30 anos, tendo realizado palestras, seminários e conferências em todo Brasil, Índia e Estados Unidos. É Diretora do Centro Espírita Caminho da Esperança, no Rio de Janeiro-RJ.

02/11 - domingo - das 8 às 12 horas
na Câmara Municipal de Campo Grande
mais informações com Girofel, fone: (67) 9903-9606

Programação das Palestras com Ana Jaicy Guimarães

As palestras são parte do Mês de Kardec, promovidas pelo Movimento Unificado no MS: Instituto de Cultura Espírita de MS, Federação Espírita de MS e Instituições Espíritas Especializadas.
Ana Jaicy Guimarães é Professora, médium e oradora espírita há mais de 30 anos, tendo realizado palestras, seminários e conferências em todo Brasil, Índia e Estados Unidos. É Diretora do Centro Espírita Caminho da Esperança, no Rio de Janeiro-RJ.

em São Gabriel do Oeste-MS
Dia 30/10/2008 - quinta-feira - 19h30m
no Grupo Espírita Aprendizes de Kardec (GEAK)
Rua Rio Grande do Sul, 1.420

mais informações: Sra. Rita Lúcia - f. (67) 9962-7474

em Dourados-MS
31/10/2008 - sexta-feira - 19h30m
mais informações com Sra. Jovina Nevoleti, fone: (67) 9971-9585 ou Maria Fernanda, f.one: (67) 9635-5759

em Campo Grande-MS
01/11/2008 - sábado - 19h30m
na Câmara Municipal de Campo Grande
mais informações com Girofel, fone: (67) 9903-9606

sábado, 25 de outubro de 2008

KARDEC E A VISÃO DE FUTURO

por José Passini
Ao fazermos uma análise da personalidade de Kardec, buscando conhecer-lhe a cultura, aliada à profunda identificação com o Evangelho, não devemos ter por objetivo apenas homenagear-lhe a memória. Devemos vê-lo como alguém que veio para cumprir uma promessa de Jesus. Devemos avaliar-lhe a estatura espiritual, não para que apenas nos encantemos, mas a fim de nos conscientizarmos da nossa condição de beneficiários da sua obra, desse acervo imenso de esclarecimentos, que marcaram efetivamente uma nova etapa na evolução humana.
É necessário pensarmos em Kardec na sua época, a fim de avaliar-lhe o avanço no tempo em relação ao pensamento predominante de então. Precisaríamos, todos nós, ter a possibilidade de transportar-nos, de caminhar para o passado, a fim de sentirmos a época, com seus costumes e, principalmente, com suas limitações. Só assim poderíamos observar com justeza o avanço do pensamento de Kardec em relação aos seus contemporâneos, e até de muitos dos atuais pensadores das searas religiosas, políticas e sociais.
A Igreja, recém-saída da Inquisição – em Portugal terminou, por decreto da Regência, em 1821 – ainda impunha o seu poder. Nos países, ditos católicos, não havia separação entre o Estado e a Igreja. Para se ter idéia desse poder, é só lembrarmos que em 9 de outubro de 1861, na Espanha, foram queimadas, em praça pública, 300 obras espíritas, legalmente importadas da França, no assim chamado Auto-de-fé em Barcelona.
Entretanto, apesar da forte pressão dominadora exercida pela Igreja, no sentido de ser mantida a sua versão do Cristianismo, durante o século XIX, em algumas partes da Europa ocorria uma libertação quase rebelde de muitos intelectuais, em relação às pregações religiosas, que já não mais conseguiam convencê-los. O descompasso entre a religião e a ciência tornava-se cada vez mais agudo, ensejando um desencanto que levou muitos espíritos lúcidos à tomada de posições eminentemente materialistas, criando o ambiente para o surgimento do Positivismo, doutrina que visa à superação dos estados teológico e metafísico, negando tudo o que não fosse fisicamente mensurável, e preparando o terreno para o materialismo do século XX.
No campo social, a mensagem religiosa servia apenas para coonestar o egoísmo vivenciado pelos poderosos, sem que houvesse a mínima ação no sentido de amenizar a desumana e angustiosa situação das classes trabalhadoras, notadamente dos operários. É dessa época a famosa frase atribuída a Karl Marx: “A religião é o ópio do povo.” E realmente o era, pois se constatava facilmente a imensa distância que havia entre a mensagem simples, fraterna, amorosa e atuante de Jesus, e aquilo que era oferecido como Cristianismo pela Igreja, totalmente comprometida com o poder temporal.
Kardec não se curva à Igreja, mas não adere ao materialismo seco e destrutivo, como tantos pensadores do seu tempo. Sua visão de missionário permite-lhe discordar daquilo que a Igreja oferecia como verdade e possibilita-lhe uma proposta religiosa a ser experienciada principalmente fora dos templos. Uma religião a ser vivida em clima de liberdade, tanto na área do sentimento, quanto da razão, conforme os ensinamentos e exemplos de Jesus.
Diante da atuação de Kardec, seria difícil enquadrá-lo nas áreas do conhecimento humano. Revela-se como teólogo ao dialogar com os Espíritos Superiores a respeito de Deus, demonstrando independência e superioridade de pensamento em relação aos seus contemporâneos, quando formula a pergunta: “Que é Deus?”1
Isso dito numa época em que grandes pensadores estavam ainda atrelados à idéia de um Deus antropomórfico, portador de limitações humanas, quanto à forma e aos atributos. O Codificador demonstra que sua visão de Deus é cósmica e está em perfeita consonância com os avanços da Astronomia, que, caminhando à frente das religiões, já demonstrara àqueles “que têm olhos de ver” que o Universo conhecido era maior do que o Deus ensinado por elas.
Entretanto, sua concepção científica da grandeza cósmica de Deus não o impediu de resgatar a figura do Pai justo, providente, amoroso e infinitamente misericordioso, conforme os ensinamentos de Jesus, contrapondo-se frontalmente à criação dos teólogos: o Inferno de penas eternas, dentro do contexto cristão. Nesse campo, revela o Codificador a sua condição também de educador e de penólogo, ao examinar com impecável lucidez temas como Céu, Purgatório e Inferno, principalmente na obra O Céu e o Inferno. Entretanto, se abriu as portas do Inferno, demonstrou que as do Céu não se descerram à custa de ofícios religiosos encomendados, de legados post mortem, mas através do esforço individual, intransferível e consciente de cada Espírito, conforme sentenciou Jesus: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me.”2
A reencarnação, rejeitada e ridicularizada àquela época, mereceu-lhe análise clara, profunda e irretorquível, em tese que o futuro, que vivemos hoje, tem consagrado como vitoriosa, uma vez que até o presente não existe nenhum trabalho sério que a conteste.
Demonstra com clareza a imortalidade da alma, não apenas como artigo de fé, estribada em dogmas, mas no campo da experimentação científica, através do resgate do exercício da mediunidade, prática que seria objeto de estudos levados a efeito na área acadêmica, primeiramente sob o nome de Metapsíquica e, mais tarde, de Parapsicologia.
Revelou-se sociólogo eminentemente cristão ao dialogar com os Espíritos sobre questões sociais, pondo em evidência temas que outras religiões só décadas mais tarde viriam discutir.
O trabalho, ensinado no meio religioso como castigo, é mostrado como oportunidade enobrecedora de colaboração na obra de Deus. Pela primeira vez o relacionamento entre capital e trabalho é tratado no meio religioso, com sérias advertências àqueles que, abusando do poder de mandar, impõem excessivo trabalho a seus inferiores, pois eram comuns na Europa as jornadas de trabalho excederem a doze horas. Pela primeira vez, na história do Cristianismo, alguém cria ambiente para que Espíritos Superiores advirtam o homem, em nome de Deus, a respeito da responsabilidade no emprego do poder: “(...) Todo aquele que tem o poder de mandar é responsável pelo excesso de trabalho que imponha a seus inferiores, porquanto, assim fazendo, transgride a lei de Deus.”3 Enquanto as vozes religiosas se calavam, Kardec inquire os Espíritos a respeito do direito do trabalhador de repousar depois de ter dado o vigor de sua juventude em trabalho: “Mas, que há de fazer o velho que precisa trabalhar para viver e não pode?” 4 A resposta lapidar, que deveria servir de epígrafe e inspiração para muitos discursos sociológicos e religiosos: “O forte deve trabalhar para o fraco. Não tendo este família, a sociedade deve fazer as vezes desta. É a lei de caridade.”4 Só 31 anos depois da edição definitiva de O Livro dos Espíritos, a encíclica Rerum Novarum, em l891, revela algum despertamento do meio católico para o tema.
Relativamente à escravidão, os poderes religiosos também se mantinham calados até então, impedidos de erguer a bandeira abolicionista por estarem comprometidos com aqueles que se beneficiavam com o trabalho escravo. Contra esse ignominioso domínio de um ser humano sobre outro, manifestaram-se os Espíritos, falando em nome de Deus, graças às perguntas de Kardec, que, com isso, inseriram conceitos de moral religiosa num campo eminentemente social.
Nove anos antes da publicação da obra Sujeição das Mulheres, de Stuart Mill, que é tida como uma das molas propulsoras do movimento feminista, Kardec publica o diálogo que manteve com os Espíritos Superiores e comentários seus, analisando a igualdade dos direitos do homem e da mulher, enquanto as demais correntes cristãs mantinham, e ainda mantêm em seu próprio seio, posições altamente discriminatórias, em que a mulher continua como subalterna, malgrado os exemplos dignificantes de Jesus.
Ao perguntar aos Espíritos: “Será contrário à lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres?”5, recebendo dos Espíritos a resposta – “É um progresso na marcha da Humanidade.” –, o Codificador demonstra conceituar o casamento como ato eminentemente moral, mútuo compromisso assumido no âmbito da consciência de um homem e de uma mulher, acima de toda e qualquer bênção sacerdotal ou da assinatura de um documento civil. Evidenciada por Kardec há um século e meio, essa a visão que se tem hoje, quando cada vez mais prospera o entendimento de que ninguém casa ninguém; as criaturas se casam, e só elas são responsáveis pela manutenção do vínculo livremente estabelecido. É digna de nota a posição do Codificador, pois se de um lado esclarece, libertando a criatura dos grilhões criados por uma bênção sacerdotal – pretensamente dada em nome de Deus –, por outro, chama-lhe a atenção para os compromissos assumidos perante o altar de sua própria consciência. O valor que Kardec atribui ao casamento está perfeitamente explicitado no comentário feito ao tratar do assunto: “(...) A abolição do casamento seria, pois, regredir à infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.”6
Numa época em que as religiões não discutiam o papel da família, por julgá-la estabelecida em função de sacramento ministrado em nome de Deus – embora, em alguns casos, até mesmo contra a vontade de quem o recebia –, Kardec, antevendo atitudes e questionamentos futuros, analisa e discute com os Espíritos Superiores o papel do instituto familiar. Obteve respostas esclarecedoras dos Espíritos, situando a família como núcleo insubstituível da educação humana, núcleo formado não em função de uma evolução social, mas decorrente de desígnio divino. Por isso, o Espiritismo já tinha resposta antecipada às duras contestações que viriam décadas mais tarde, quando regimes totalitários pretenderam instituir um modelo de educação da criança pelo Estado e, mais tarde ainda, através das propostas de “vida livre” levadas a efeito pelos hippies e daqueles que lhes partilharam as idéias.
Ao assumir veemente combate contra a pena de morte – enquanto setores religiosos se mantinham silenciosos ou mesmo coniventes –, Kardec tira o “não matarás” de dentro dos templos, levando-o à discussão penal e social, antecipando-se, em décadas, a campanhas que surgiriam bem mais tarde.
O imenso abismo cavado entre a Ciência e a Religião pelos estudos de Copérnico e Galileu alargou-se ainda mais com a publicação da obra Da Origem das Espécies, de Charles Darwin. Coube a Kardec o papel histórico de construir uma ponte luminosa, ligando Ciência e Religião. Contestando o Criacionismo, põe em evidência a evolução do Espírito, que caminha pari passu com a evolução física demonstrada por Darwin, ao tempo em que resgata diante da consciência humana um dos atributos básicos de um Ser Perfeito: a Justiça. Tudo promana de uma mesma fonte, todos partimos de um mesmo ponto, dotados da mesma potencialidade evolutiva, conforme ensinaram os Espíritos: “(...) É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. (...)” 7 Por conhecer essa luz divina, imanente em toda a Criação, é que Jesus lançou o desafio evolutivo: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...)”.8
Não se pretendeu aqui fazer uma análise exaustiva da obra de Kardec, nem da sua capacidade como filósofo, educador ou teólogo. Buscou-se enfocar apenas o avanço do seu pensamento, em relação aos seus contemporâneos. Kardec transcende sua época, enxergando além dos interesses, da cultura, do meio social e religioso em que convive.
Se o Prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail tivesse publicado suas obras sem revelar os diálogos com os Espíritos e o seu aspecto religioso, por certo a França o teria incluído entre seus filósofos, conforme já o fizera entre seus grandes educadores.
No decorrer deste milênio, quando o dogmatismo religioso e o academicismo enfatuado se fizerem menos presentes, e quando não estiverem tão distanciados das verdades do Evangelho puro, Kardec certamente será estudado nas universidades, será “descoberto” como um gênio do século XIX, maravilhando Espíritos que já terão reencarnado para o estabelecimento de diretrizes educativas dos tempos novos. Nessa ocasião, terão dificuldade em situá-lo numa área do saber humano, em face do domínio revelado por ele no campo da sociologia, do direito, da educação, da filosofia e, principalmente, da teologia.
A marca inquestionável da sua condição de grande missionário é o fato de o seu pensamento não estar preso ao lugar e à época. Seu pensamento vigoroso projeta-se no futuro, numa antevisão terrena dos caminhos da Humanidade. Espiritualmente falando, não é antevisão, é simplesmente a recordação dos temas humanos que mereceram seu estudo, sua análise minuciosa, no Espaço, antes de reencarnar-se. Guardadas as devidas proporções, é o mesmo fenômeno que se deu com Jesus que, transcendendo os conhecimentos, os interesses, as aspirações – a própria cultura da época – fez abordagens de assuntos incomuns e deixou ensinamentos e diretrizes evolutivas para os séculos porvindouros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2002, q. 1.
2 Mateus, 16:24.
3 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83. ed., Rio de Janeiro: FEB, 2002, q. 684.
4 Idem, ibidem, q. 685a.
5 Idem, ibidem, q. 695.
6 Idem, ibidem, q. 696 (Comentário). 7Idem, ibidem, q. 540. 8Mateus, 5:16.

Fonte: revista Reformador, da FEB, de Outubro 2004

A TAREFA DE ALLAN KARDEC

Gigantesca pela sua complexidade e difícil, graças aos muitos problemas, a tarefa de Allan Kardec, em plena metade do século XIX.
Exatamente no momento em que as mentes mais esclarecidas se libertavam da imposição dogmática, dando início à era da investigação racional com as armas frias da pesquisa científica, quando os postulados religiosos padeciam a pública desmoralização cultural dos seus aranzéis metafísicos, ele se permitiu adentrar pelos dédalos das dúvidas, a fim de aplicar os recursos da época na constatação da experiência imortalista.
Munido de uma inteligência invulgar e profunda acuidade racional, caracterizado por um senso de observação pouco comum, agiu com isenção emocional no exame dos fenômenos mediúnicos, deles retirando a vasta documentação filosófica que integra o Espiritismo.
Atuando sem pressa, e meticulosamente, não se permitiu influenciar por pessoas, idéias preconcebidas ou fatos isolados.
Em todos os momentos, esteve sempre munido de vigilância estóica, a fim de permanecer indene às agressões de adversários e aos encômios de amigos.
Trabalhando sistemática e ordeiramente, a pouco e pouco, do fenômeno mediúnico puro e simples arrancou a Doutrina Espírita, formulando questões momentosas, genéricas e específicas, sobre as vá­rias e incontáveis inquietações em que se aturdia o espírito humano, recebendo significativas e sábias respostas, que transcorridos mais de cento e vinte anos [em 1977] permanecem atuais, nada se lhes podendo retirar ou acrescer.
Como é certo que os abençoados Mensageiros do Mundo Espiritual sempre deram esclarecimentos pouco comuns, face à estrutura e profundidade dos conceitos emitidos, não menos notáveis são os assuntos propostos que fomentaram e inspiraram os diálogos que permanecem insuperáveis.
Respondendo à crítica honesta com a lógica dos fatos, Kardec desmitificou a mediunidade, estabelecendo uma perfeita metodologia para o seu exercício, oferecendo instruções de segurança, ao mesmo tempo em que analisava os seus problemas e dificuldades com um critério absolutamente justo e seguro.
Situou muito bem, e distintas, as posições do médium e dos Espíritos, as diferenças entre opiniões isoladas e a universalidade do ensinamento espírita, não se arrogando quaisquer situações de relevo ou chefia, antes pautando a conduta em plano de nobreza invulgar, especialmente se considerarmos a época em que a presunção, a fatuidade e o orgulho descabido mais se exaltavam.
Cordial e acessível, não se fez vulgar nem comum a pretexto de uma popularidade que, afinal, nunca lhe interessou.
Sabendo, exatamente, qual a missão que lhe cumpria desempenhar, ateve-se ao ministério com reta austeridade, envidando todos os esforços até a consunção das forças para o seu desempenho.
Soube repelir com elevação de propósitos a mordacidade dos frívolos e a perseguição gratuita da ignorância, sem deixar-se espezinhar pela mesquinhez de combates e balbúrdias dos precipitados.
Manteve-se sóbrio no opinar e meditativo no exame das ruidosas ocorrências do campo das afirmações sem base. Tudo caldeou, confrontou e aferiu até que brilhasse no diamante da verdade o enfoque puro, em forma de lição libertadora de consciências.
Sem jactância, não se arreceava corrigir o que fosse necessário, e embora não se fizesse portador da última palavra, denunciava o erro onde este se encontrasse, mantendo-se digno, sem descer, porém, à disputa injustificável ou ao palavrório insensato.
Não era fácil o empreendimento!
Num campo eivado de superstições, crendices e lendas, qual o que se referia aos Espíritos desencarnados - por uns considerados deuses, anjos, demônios; por outros temidos ou envoltos nas confusas práticas da magia e do absurdo, e ainda desacreditados e sempre confundidos por certa estirpe de pensadores presunçosos que se tinham em tal posição cultural que lhes parecia humilhação qualquer envolvimento com eles -, Allan Kardec demonstrou por processo claro e científico tratar-se simplesmente das almas dos homens que viveram na Terra, cada um prosseguindo conforme suas aquisições morais. Desmitificou a morte, fechada em enigmas e cercada pelo conceito do sobrenatural, perdida no fantasioso e no absurdo, provando que morrer é somente mudar a forma de viver sem transformação intrínseca por parte daquele que se transfere de um para outro plano vibratório.
Provou à saciedade a paranormalidade dos fenômenos, retirando das fantasias e do medo quanto dizia respeito à Vida Espiritual, comprovando que o inabitual é normal, jamais sobrenatural ou fantástico ...
Corrigiu o conceito em torno do "culto aos mortos", cercado que vivia esse culto por excentricidades e liturgias totalmente vãs, fundamentando as instruções libertadoras na informação correta dos próprios mortos, sempre vivos além da cortina carnal...
Antecipou, através do exame dos fatos e das informações, incontáveis labores da Ciência, que os vem confirmando no suceder das décadas, havendo oferecido à Doutrina Espírita uma estrutura firme, científica, no contexto das suas afirmações.
Quando a fenomenologia medianímica, exuberante e farta, atraiu a atenção de sábios outros de várias especialidades científicas, estes, após demorados e respeitáveis trabalhos, apresentaram os seus relatórios sem nada acrescentar aos resultados publicados pelo gênio de Lyon, cuja probidade intelectual e científica o guindou à condição de verdadeiro criador da técnica metapsíquica de investigação, a princípio, e parapsicológica, depois.
Por essas e outras considerações o Espiritismo veio e ficou, dirimindo dúvidas e tornando-se guia seguro no báratro da vida hodierna, em favor de uma existência sadia e útil entre os homens, livre e ditosa no além-túmulo.
Ainda permanece incompreendido e sofre combate o insigne Codificador. Isto, porém, em nada o diminui ou desmerece. Pelo contrário, só o agiganta ...
No momento em que variam as técnicas das "Ciências da alma", no estudo da personalidade humana dos problemas que lhe são correlatos, o Espiritismo conforme a Codificação Kardequiana, é a resposta clara e insofismável para as aflições que se abatem sobre o homem, dando cumprimento à promessa de Jesus quanto ao Consolador, de que este, em vindo à Terra não somente Lhe recordaria as lições, como também esclareceria, confortaria e conduziria o ser através dos tempos ...

Vianna de Carvalho

*Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 04/06/1977, em Paris, França. Transcrita de REFORMADOR de dezembro de 1977, p. 368-369. Fonte: revista Reformador, da FEB, de outubro de 2002

sábado, 11 de outubro de 2008

O Livro dos Espíritos completa 151 anos

O Livro dos Espíritos completa 151 anos

A obra, que no original é “Le Livre des Esprits”, é o primeiro registro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, porém, mais conhecido no mundo pelo pseudônimo de Allan Kardec.

É o marco zero do Espiritismo e um dos livros mais vendidos, com 30 milhões de exemplares, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores contemporâneos, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos pelo Velho Continente no decorrer do século XIX.

A edição apresenta-se na forma de indagações, isto é, perguntas e respostas dirigidas, ao que Kardec afirmava serem dos espíritos, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.

Estruturalmente, a primeira edição do “Livro dos Espíritos” tinha 176 páginas e foi publicado em formato grande, com os textos distribuídos em duas colunas.

A publicação era composta por 501 perguntas e suas respectivas respostas, divididas em três partes :“Doutrina Espírita”, “Leis Morais” e “Esperanças e Consolações”.

Rapidamente, o livro se tornou popular, inicialmente, na França, país de origem. Em seguida, como um rastilho de pólvora, espalhou-se por toda a Europa. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro.

Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em “mais de dez”, nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, na capital francesa, contendo 550 itens.

Edição revisitada

Foi devido à segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec, mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, que aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas. Comparando as duas edições do “Livro dos Espíritos”, a segunda veio mais que o dobro de perguntas e respostas diante da primeira. Outra mudança é que, dessa vez, a obra estava dividida em quatro partes: “Das causas primárias”, “Do mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos”, “Das Leis Morais” e “Das Esperanças e Consolações”.

“A todos os deserdados da Terra, a todos quantos avançam ou caem, regando com as lágrimas o pó da estrada, diremos: lede ‘O Livro dos Espíritos’, ele vos tornará mais fortes.

Também aos felizes, aos que em seu caminho só encontram as aclamações da multidão e os sorrisos da fortuna, diremos: estudai-o e ele vos tornará melhores”.

João Cabral -
Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Sergipe

sábado, 13 de setembro de 2008

A EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO

Autor: Gérson Simões Monteiro

Este texto sobre a evolução do espírito, bem como o gráfico que o complementa, tem por objetivo demonstrar que todos os espíritos criados por Deus, um dia, chegarão à perfeição espiritual, a mesma alcançada por Jesus. Neste sentido, importa dizer que Deus nos criou para a perfeição e para sermos felizes. A Doutrina Espírita dá ao homem essa grande esperança através da sua filosofia espiritualista e eminentemente evolucionista, descortinando-lhe a sua gloriosa destinação reservada pelo Criador. Ao entender essa meta a conquistar com o seu próprio esforço, o homem sente-se plenamente motivado a regenerar-se e transformar-se em um homem de bem.

Determinismo Divino
Para demonstrar todo esse processo evolutivo, passaremos aos fundamentos doutrinários fornecidos pela Doutrina Espírita, valendo-nos do esquema gráfico Evolução do Espírito, para melhor compreensão do assunto. Comecemos com a expressão Determinismo Divino, significando a vontade soberana do Pai Celestial que criou todos os espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber, segundo a questão 115 de O Livro dos Espíritos. A seguir, a seta apontada para cima indica que a individualização do princípio inteligente deverá passar por uma série de existências e reencarnações, até chegar ao estágio da máxima perfeição espiritual.

Nível evolutivo: Espírito
Ao encarnar em corpos humanos (Reino Hominal), em diversos mundos habitados, o Espírito inicia o processo da conquista do seu progresso intelectual, que, segundo a questão 780 de O Livro dos Espíritos, ocorre antes do progresso moral. Isso acontece porque a moral, sendo a regra do bem proceder, depende da capacidade do espírito de distinguir o que é o bem e o que é o mal. Essa capacidade 'lhe advém da inteligência, que lhe permite engendrar o seu progresso moral, ao passar pelas provas necessárias ao seu adiantamento, dentro da faixa do Livre Arbítrio que lhe é própria. A extensão dessa faixa em que o espírito transita, melhor dizendo, a liberdade de decidir com relação aos atos de sua existência, será sempre em função do progresso intelectual alcançado, e este, quanto maior, mais aumenta a responsabilidade dos seus atos.
No esquema gráfico, delimitada entre as duas linhas verticais formando um ângulo em direção ao infinito, está compreendida, figuradamente, a área das provas em que o Espírito realiza a subida rumo à perfeição. Ela começa desde a sua condição de Espírito imperfeito até a de Espírito puro, na qual estão representados os degraus respectivos do progresso intelectual e moral, que deverá subir para chegar à condição de Puro Espírito. É claro que, quando ainda imperfeito, ele pode permanecer estacionário, ou seja, não fazer qualquer esforço para progredir. No entanto, ele não permanece indefinidamente nesse degrau evolutivo, porque o Determinismo Divino funciona qual mola propulsora, impulsionando-o em direção à perfeição.
É bom ressaltar também que o espírito não retrograda jamais. Isto é, não retroage do grau de evolução já alcançado, ao contrário do que alguns reencarnacionistas admitem ao esposarem o conceito da metempsicose, ou a hipótese da reencarnação de espíritos humanos em corpos de animais, como punição pelos erros cometidos em anterior existência. Isso negaria a evolução a que está sujeita toda a Criação, ou melhor, o progresso contínuo e ordenado dos seres e dos mundos em todo o Universo.
Por outro lado, pode o Espírito no uso do livre-arbítrio ultrapassar o limite estabelecido pelas Leis Divinas e enveredar-se pelo caminho do mal, mas apenas até um certo ponto, pois a Lei do Progresso o faz retomar por esse mesmo caminho, a fim de entender as conseqüências do mal praticado e, com isso, levá-lo ao arrependimento e a respectiva reparação. Dessa maneira, o Espírito, então, retoma ao ponto de onde se afastou, reiniciando a sua marcha em direção à perfeição.

Princípio Inteligente
Para entendermos a questão do Princípio Inteligente, apresentada à esquerda no referido gráfico, vamos nos valer da pergunta 606 de O Livro dos Espíritos, na qual Allan Kardec indaga de onde tiram os animais esse princípio que constitui a alma de natureza especial de que estão dotados. A resposta dos Espíritos Instrutores a essa pergunta foi a de que as almas dos animais tiram o princípio inteligente do elemento inteligente universal. Em seguida, o Codificador do Espiritismo volta a questionar, no sentido de confirmar o que de fato havia entendido: "Então, emanam de um único princípio a inteligência do homem e a dos animais?" A essa indagação responderam afirmativamente os Benfeitores Espirituais: "Sem dúvida alguma, porém, no homem, passou por uma elaboração que a coloca acima da que existe no animal".
Diante desses esclarecimentos, Allan Kardec, na questão 607, voltou a perguntar por onde passa o Espírito, então, na primeira fase do seu desenvolvimento. A resposta foi a de que o Espírito, na sua fase inicial, passa por uma série de existências que precedem o período a que nós chamamos de humanidade. E, na resposta ao item "a", ainda da pergunta 607, os Instrutores Espirituais elucidam que "tudo em a natureza se encadeia e tende para a unidade. Nesses seres, cuja totalidade estamos longe de conhecer, é que o Princípio Inteligente se elabora, individualiza pouco a pouco, e se ensaia para a vida. E é nesse trabalho preparatório que o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito".

Existências preparatórias
Reinos: Mineral, Vegetal e Animal


Pelo que se depreende desses ensinos, o Princípio Inteligente, antes de passar à condição de Espírito, estagia nos reinos inferiores da natureza: Mineral, Vegetal e Animal, adquirindo em cada um desses reinos aprendizado longo e laborioso, constante e contínuo na esteira do tempo. No reino mineral, no qual predomina a rígida lei dos princípios químicos e físicos, o ser divino apenas obedece, pois é nesta fase que incorpora os segredos da Química e da Física. Após longo tempo, o reino vegetal surge como um novo campo de aprendizado, expressando, de um modo mais elaborado, os conhecimentos adquiridos pelo ser, num domínio dos princípios físico-químicos pela inteligência desenvolvida.
Há, portanto, a predominância da inteligência sobre os rígidos fenômenos da matéria, apresentando características supramateriais, tal como a capacidade de responder aos estímulos ambientais. No reino animal, há claramente o domínio da inteligência para dirigir os recursos do funcionamento orgânico, quer seja ao nível celular ou sistêmico; o ser dirige a matéria, explorando suas potencialidades e conduzindo suas reações para fins específicos, com objetivos bem elaborados, conduzindo o ser para a condição hominal, resultado do longo aprendizado de forma contínua e interligada, o que chamamos de raciocínio.

Reencarnação e progresso
Na questão 127 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, perguntando aos Instrutores Espirituais se os Espíritos são criados iguais quanto às faculdades intelectuais, obteve neste sentido uma resposta afirmativa; porém, o complemento dos referidos Instrutores informa que cada um, utilizando o seu livre-arbítrio, progride mais ou menos rapidamente em inteligência ou moralidade. Sobre isto, o Codificador do Espiritismo comenta que os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem nem por isso são perfeitos. Não têm, é certo, os maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançarem a perfeição.
Pelo que está claro nesses esclarecimentos, o Espírito precisa passar pela trajetória das reencarnações sucessivas para progredir, tanto no aspecto intelectual como no moral, utilizando o livre-arbítrio outorgado a ele por Deus. Eis porque Emmanuel, através de Chico Xavier, no livro O Consolador, fala das asas divinas do amor e da sabedoria, com que a alma humana penetrará, um dia, os pórticos sagrados da espiritualidade.

Graus de evolução: As três ordens de espíritos
A partir do ponto em que o princípio inteligente se transforma em Espírito, apresentamos, resumidamente, os caracteres gerais das três ordens da escala espírita, conforme o grau de perfeição que ele tenha alcançado, segundo O Livro dos Espíritos.
Espíritos Imperfeitos - A questão 101 informa que eles se caracterizam pela predominância da matéria sobre o Espírito e propensão para o mal. Além disso, são identificados pela ignorância, orgulho e egoísmo, bem como por todas as paixões que lhes são conseqüentes.
Bons Espíritos - Suas características gerais são, segundo a questão 107, a predominância do Espírito sobre a matéria e o desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais.
Espíritos Puros ­A1lan Kardec esclarece que eles não têm nenhuma influência da matéria. São portadores de superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens. Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Como eles alcançaram a soma da perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus (questões 112 e 113).

Fonte: Jornal Correio Espírita, Ano II, Nº 16, Niterói-RJ, de outubro de 2006

Almoço Beneficente amanhã, dia 15/9.

O Lar Mãe Mariana, entidade que funciona junto ao Centro Espírita Caminheiros de Jesus, estará promovendo amanhã, dia 14/09, almoço beneficente.
Horário: das 12 as 14 horas
Local: Loja Macônica Estrela do Sul nº 3
Rua Santa Lina, 533 - Bairro Portinho Pache
logo após a Associação dos Engenheiros e Arquitetos.
Valor: R$ 15,00
crianças até 7 anos não pagam
levar pratos e talheres

Exibir mapa ampliado

Divaldo em Campo Grande-MS



DIVALDO PEREIRA FRANCO

SEMINÁRIO “JESUS E VIDA”


Data: 21 Set 08 (Domingo), das 15 às 19h
Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo
Valor: R$ 20,00

Inscrições: Sede FEMS, C. E. Discípulos de Jesus e Arquitécnica

Mais informações: FEMS - fone 3324-3757

PALESTRA PÚBLICA
Data: 22 Set 08 (Segunda-feira), às 19h30
Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Sábado, dia 3 de maio: 74º Aniversário da Fundação do Centro Espírita Discípulos de Jesus

Divulgamos o Convite para comemorarmos neste sábado, dia 03/05 o 74º Aniversário da Fundação do Centro Espírita Discípulos de Jesus, às 19:30 horas, na Rua Maracaju, 244 - Centro, em Campo Grande-MS.

Angela Mara Barsante Santos Moreno
Presidente do Centro Espírita Discípulos de Jesus

domingo, 27 de abril de 2008

Dia 4 de maio - Churrasco Beneficiente - Grupo de Prece Eurípedes Barsanulfo

O Churrasco será no Clube Ypê, atrás do Comper Ypê, na Rua do Rosário, 505.
Ingresso: R$ 10,00
Obs. Levar pratos e talheres - horário: das 11:30 hs às 13:30hs
Crianças até 7 anos não pagam
não será servido marmitex.
Almoço em prol das reformas da sede do Grupo, que fica na Av. América, esquina com a Av. Noroeste, próximo a Cabeça de Boi, em Campo Grande.

terça-feira, 22 de abril de 2008

II USSMC - Congresso Médico Espírita dos Estados Unidos

Vi esse anúncio e achei interessante divulgá-lo aqui também, pois a gente fica sabendo o que está acontecendo no Movimento Espírita além das nossas fronteiras.
Um abraço a todos.
Ronaldo São Romão Sanches
Campo Grande-MS
O II USSMC - Congresso Médico Espírita dos Estados Unidos, será realizado dia 3 de outubro de 2008. Devido ao sucesso do primero evento em Washington, o Sul da Florida foi eleito para hospedar este evento.
Local: Hilton Fort Lauderdale Airport Hotel
Endereço: 1985 6P, Halande - Flórida Hallandale (United States)
Horário: 3pm
Valor: Grátis
Contato com o organizador:
info@spiritistfederation.us
fone: 305-594-2910

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Lançamento do CD Agradecimento - 19/04 - sábado - 19:30 horas


Convidamos a todos, para o lançamento do CD - AGRADECIMENTO, que se dará no dia 19 de abril de 2008, às 19h30 no Auditório do SESC HORTO, entrada 1kg de alimento não perecível.

O CD tem a finalidade, única e exclusiva, de reverter os seus créditos, na construção da sede da Associação Espírita Irmão Marcos, que no momento aluga um imóvel na Rua Rio Grande do Sul, próximo ao Strike Boliche.

Este evento marca o início da consolidação de 20 anos de trabalho com a música mensagem/reflexão, todas inéditas e interpretadas por 5 músicos do meio, Elieti Sueli (garota sorriso), Vander Ricardo, Aristeu, Juliana e Walter.

O CD contempla 15 belíssimas melodias, todas arranjadas, gravadas em formato digital que divulgam não somente a música, mas principalmente a mensagem edificante.

Vocês são pessoas especiais para nós, por isso nada mais justo que convidá-los para comungarmos deste momento, tão esperado e importante nas nossas vidas, pois marca o início de uma nova fase do nosso trabalho com a música. Sabemos, pelas comunicações do além, que a música será neste 3º milênio um poderoso instrumento de evangelização da humanidade, que caminha para um planeta de regeneração. Ficaremos honrados com suas presenças, nos colocando a disposição para qualquer esclarecimento. Desde já muito obrigado pela participação.

Um abraço fraterno.

Walter Demirdjian e intérpretes

Palestra e Seminário no Discípulos de Jesus, dias 26 e 27 de abril


Em comemoração ao mês do livro espírita, Leon Deni de Oliveira Borges estará realizando no dia 26/4, sábado, às 19:30 horas, no Centro Espírita Discípulos de Jesus, uma palestra com o tema: O Espiritismo que ainda não aconteceu. No domingo, dia 27/4, das 8:30 às 11:30 horas, um Seminário com o tema: As seis fases do Espiritismo segundo Allan Kardec.



Palestra no ICEMS, dia 20/4 (domingo) - Jesus: terapeuta e terapia

Neste domingo, dia 20.04.08 (domingo), às 8:30 horas, haverá palestra com Paulo Mendonça, com o tema “Jesus: terapeuta e terapia”, faz parte dos Seminários Temáticos Avançados da Doutrina Espírita, promovido pelo Instituto de Cultura Espírita de Mato Grosso do Sul - Rua 26 de agosto, 850 - Centro, em frente ao SENAC.
mais informações com José Carlos Pesente - Coordenador Geral e Murilo Rolim Neto Presidente da Diretoria Executiva do ICEMS, pelos fones: (67) 3042-2770 ou 9642-8795.

Palestra dia 18/4 - 6ª feira: O Livro dos Espíritos, como instrumento de regeneração

A palestra com o tema " O Livro dos Espíritos, como instrumento de regeneração" será proferida pelo Defensor Público Dr. Luciano Montalli, no Centro: Comunhão Espírita Casa de Scheilla, hoje, às 19:30 horas - Rua Ourinhos, 297- Vila Progresso - Campo Grande-MS.

sábado, 5 de abril de 2008

VIII Encontro de Mulheres Espíritas de MS

A Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Mato Grosso do Sul (ADE-MS), com o apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, promoveu o "VIII Encontro de Mulheres Espíritas de Mato Grosso do Sul", no dia 29 de março, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo, em campo Grande-MS. O encontro teve por objetivo divulgar os princípios básicos da Doutrina Espírita e confraternizar as mulheres espíritas do Estado.

A Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Mato Grosso do Sul (ADE-MS) é integrante da ABRADE - Associação Brasileira dos Divulgadores do Espiritismo, entidade especializada na Divulgação do Espiritismo no Brasil, com representação em vários estados brasileiros.

Mais informações podem ser obtidas na sede da Associação dos Divulgadores do Espiritismo de Mato Grosso do Sul, na Avenida Madri, 213 – Vila Alba ou pelo telefone 3324-1341.

Almoço Promocional - domingo dia 6/4/2008 - Cruzada dos Militares Espíritas-MS/MT

Haverá neste domingo, dia 6 de abril, numa promoção da Cruzada dos Militares Espíritas - MT/MS - LAR DE RUI KREMER, um almoço com comidas árabes.
Horário: das 12:00 às 13:30 horas

CARDÁPIO: KAFTA, ARROZ COM MACARRÃO, KIBE CRU E ASSADO, TABULE, CHARUTO, PÃO ÁRABE e PRATO SURPRESA.

A adesão é R$10,00 e criança até 07 anos não paga.

LOCAL: LAR DE RUY KREMER
RUA JABORANDI, 80 – Jardim Aeroporto.

Trajeto: seguindo pela Av. Julio de Castilho, sentido centro-bairro, passando pelo Terminal, Bigolim, Loja da AMORC - Rosa Cruz, Associação dos Servidores da Polícia Federal, após a Pousada Talismã, virar a direita na Rua Mongólia. Na primeira travessa, é a Rua Jaborandi, virar a direita.