domingo, 5 de fevereiro de 2012

Entendendo as influências espirituais

O pensamento é a segunda maior força no Universo, depois do poder de Deus.
Quando desejamos assistir uma emissora de rádio ou TV, temos de usar o botão de sintonia, é exatamente assim que funcionam as ondas mentais, uma questão de sintonia, apesar de o rádio receber todos os tipos de irradiação proveniente das diversas emissoras, somente ouviremos aquela que foi sintonizada. O mesmo acontece com o nosso pensamento quando recebemos influencias dos espíritos que se sintonizam pelo “endereço vibracional” de nossa mente, que é regido pela Lei da afinidade.
Sabemos que em determinadas pessoas esse poder é extraordinário, ao passo que, em outras, mal se nota esse efeito. Todavia, podemos desenvolver esta percepção com exercício contínuo, aumentando assim seu potencial.
Para melhor fixarmos isso, é importante salientar que: pensamento gera sentimento, que gera comportamento.
Tudo está ligado às forças da mente e essa força depende do nosso pensamento.
Em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na pergunta 459 lemos: Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem". Quando nos encolerizamos com algum problema, baixamos o padrão de frequência mental e entramos nas zonas vibratórias de cor laranja ou roxa, facilitando as influências das entidades que ali se encontram. Com isso podemos receber sugestivamente “ordens” dos espíritos inferiores, achando que tudo o que estamos pensando naquela hora seja fruto da nossa própria concepção..
Mas como perceber se estamos sendo influenciados por um mau espírito? Lembremo-nos de educar o nosso pensamento. Ora, se estamos em discussão com alguém, toda a ideia que seja ruim, nociva, e que venha a destratar e agredir a outrem, não pode ser proveniente de uma entidade superior, portanto temos de manter a calma para não sermos influenciados por essas entidades. Mas se a ideia vier com uma vontade de harmonizar, de unir, de apascentar, podemos estar recebendo influência de um bom espírito. Mas não são somente os desencarnados que fazem este tipo de emissão. Quando sentimos inveja, orgulho ou tendência ao mal, nossa mente emite as mesmas formas de energias negativas.

Nunca estamos sozinhos

Os padrões vibratórios são sutis, mas, se conseguirmos exercitar essa percepção, teremos plena condição de sentir essas emanações. Você, leitor, já se deparou com pessoas e lugares onde não se sentiu bem? Conversando com alguém, já não percebeu que a pessoa transmite uma sensação ruim? É exatamente esse tipo de sensação que devemos observar, mas não é por causa disso que devemos achar que a outra pessoa seja ruim, apenas ela pode estar passando por problemas espirituais ou estar com alguma doença física e transmite essa sensação.
O fato é que, de alguma forma, ela está com o padrão vibratório alterado e você poderá ajudá-la a se reerguer, com a percepção aguçada e o devido conhecimento doutrinário, deverá fazer a sua parte orientando-a para que não se abata pelo desânimo.
Quando estamos alegres, de bem com a vida, nos sentimos inspirados, é justamente nesse momento que estamos vibrando a nossa frequência mental nos padrões acima da linha verde e entrando ou chegando perto da linha azul, justamente onde vibram os espíritos de luz que nos incentivam à prática do bem e dos bons sentimentos, tanto no trabalho quanto em casa, nos estudos e nas relações sociais, e até os animais sentem esta vibração, pois eles também possuem essa percepção.
Portanto, quando começamos a entender como funciona a nossa mente, fica mais fácil identificarmos as influências externas, controlando o nosso padrão mental, não deixando chegar abaixo da linha verde, como citado.
Tudo isso na teoria é fácil, mas sabemos que na prática existe muita dificuldade. Todavia, com esses pequenos esclarecimentos, podemos aprender a nos policiar constantemente, para que não percamos a paciência e entremos nos padrões vibratórios inferiores que nos deixarão em situações difíceis devido à nossa própria invigilância.
A prática do pensar, está ligada diretamente à Lei de afinidade.

Fonte: O livro dos Espíritos – Allan Kardec
formatação: MILTER- 29-01-2012