segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Globalização de tudo


Estava pensando outro dia, a respeito do que considero o írreversível processo de globalização.
Interessante que algumas nações desejam exportar de tudo. Que seus cidadãos possam fazer o que quiser em qualquer parte do mundo, mas consideram globalizável somente o resto do mundo, das suas fronteiras para fora. Isso é uma grande hipocrisia.
Como exemplo disso, podemos citar os Estados Unidos erguendo muros na sua divisa com o México.
Europa que historicamente pilhou de tudo, do Novo Mundo até o Oriente, tenta conter imigrantes que buscam um lugar ao Sol para sobreviver dignamente, vejo ações mesquinhas e covardes das autoridades espanholas maltratando cidadãos no Aeroporto de Barajas, em Madri, uma das portas da comunidade européia, argumentando que faz parte da política de gerenciamento de fronteiras e que recebe o nome de "Espaço Schengenem". Na realidade isso é exemplo de falta de educação e de ingratidão. Mas a derrubada desse tipo de barreira também é inevitável, assim como os muros que Israel insiste em construir na Palestina. Tudo em vão. Ainda bem, é só uma questão de tempo, pois esse ranço é fruto da ignorância, do preconceito, da discriminação, cujo tempo está sendo vencido pela fraternidade e pela solidariedade, que são sentimentos nobres e inerentes ao ser humano cada vez mais detentor do saber, do conhecimento.
É como se quisessem erguer uma barreira e separar pobres dos ricos, doentes dos sadios, bonitos dos feios.
Mas queria dizer que esse processo de globalização avança de forma consistente em todos os setores. É a globalização da cidadania, de todos os povos, de todas as religiões, dos costumes, das culturas, de doutrinas filosóficas, enfim do saber.
O ser humano é isso, é resultado dessa somatória, de erros e de acertos. E aí vemos como inevitável a superação da cultura da guerra, do confronto pela do diálogo, da convivência e do respeito pelas divergências.
Ronaldo São Romão Sanches, e-mail: ronaldo.autonomista@gmail.com

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Despertar da Consciência


A doutrina espírita, desde o seu advento até os dias atuais, promove no homem uma revolução interior revelando-nos como seres de infinitos potenciais e preparando-nos para a chegada dos novos tempos, no qual o homem conscientiza-se, modifica-se interiormente e ruma à própria auto-iluminação.
Cabe a cada um de nós separar o joio, que se encontra depositado nos celeiros do nosso íntimo na forma de nossas imperfeições e vicissitudes, tais como o orgulho, o egoísmo, etc., para que assim possamos cultivar o trigo, que irá fermentar o amor fraternal latente em toda criatura humana, transformando o ser num homem novo que almeja a Luz Crística. Para tanto, cabe a cada um de nós estarmos vigilantes, pois o Evangelho convida a todos a estarmos adequadamente trajados para o (1)festim de núpcias.
Desde a mais remota antiguidade, as vozes proféticas já anunciavam novos caminhos, os quais Jesus deu cumprimento através de sua lei, completando os preceitos da fé ancestral e iluminando almas adormecidas com o seu amor e com a luz da boa nova. Posteriormente, a doutrina espírita, por sua vez, resplandeceu através das célebres (2)comunicações que despertaram as mais variadas consciências, ecoando desde os simples casebres aos respeitados palácios.
O (3)Mestre Lionês, ao assumir a missão (4)consoladora, daria início, então, à era da consciência, na qual o homem lançar-se-ia a uma jornada épica pelos caminhos da própria conquista interior. Nesse sentido, o espiritismo nos enseja ao auto-descobrimento, sendo este um caminho que iremos extrair do elixir da vida eterna, pois (5)conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres”. Assim é Cristo pulsando em nós para retomarmos a estrada de damasco!
O homem aflora para o despertar da consciência, transformando-se no “Homem Integral”, que se verá livre de suas próprias amarras interiores. Sejamos nós candidatos voluntários a esta nova era de luz e testemunhemos a voz do Cristo ecoando em nosso âmago: (6)quem crê em mim fará as obras que eu faço e fará ainda maiores do que estas”.

*“Essa lei é revelada pelos espíritos do Senhor, hoje que o homem está maduro para compreender”.
*Evangelho Segundo Espiritismo – Cap. XXVII, item 20.

José Antonio da Cruz, Catanduva-SP
02/01/2011

Referências:
(1) E.S.E – Cap. XVIII. Item 1.
(1) Bíblia – São Matheus Cap. XXII, vv. 1 a 14.
(2) Livro dos Espíritos: Introdução e Livro dos Médiuns (Allan Kardec).
(2) História do Espiritismo (Arthur Conan Doyle).
(3) Referência a Allan Kardec.
(4) E. S. E – Cap. VI. Item 3.
(4) Bíblia João Cap. 14, vv. 15 a 17 e 26.
(5) BíbliaJoão Cap. 8, v. 32 .
(6) Bíblia João Cap. 14, v 12.
Leitura recomendada: E. S. E – Cap. II. Meu Reino Não é Deste Mundo.